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Ensino Secundário

É preciso “corrigir injustiça”. JSD submete projeto de lei para permitir que estudantes realizem exames de melhoria

26 mar, 2021 - 18:59 • Fábio Monteiro

Esta sexta-feira, a Juventude Social Democrata entregou na Assembleia da República, através dos seus deputados, um projeto de lei que pretende “corrigir a injustiça” de os estudantes do secundário não poderem fazer exames de melhoria a disciplinas que não sejam obrigatórias para ingresso no ensino superior.

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Tal como aconteceu no ano passado, os estudantes do ensino secundário, devido aos constrangimentos da pandemia, não vão poder realizar exames de melhoria a disciplinas que não sejam obrigatórias para ingresso no ensino superior.

A decisão do Governo, anunciada há duas semanas, apanhou muitos estudantes de surpresa e deixou outros tantos descontentes; muitos queixam-se de não terem oportunidade de melhorar a média.

Esta sexta-feira, a Juventude Social Democrata (JSD) entregou na Assembleia da República, através dos seus deputados, um projeto de lei que pretende “corrigir" esta situação.

“A JSD, com este projeto de lei, procura corrigir uma injustiça que o Governo, pelo segundo ano consecutivo, se prepara para fazer a milhares de estudantes que querem fazer melhoria da sua nota interna e que estão proibidos pelas regras implementadas para os exames nacionais deste ano”, diz Alexandre Poço, deputado e líder da JSD, em declarações à Renascença.

O objetivo desta iniciativa é dar “a possibilidade aos estudantes que queiram fazer exame nacional, para melhoria da sua nota interna”.

“Entendemos que assim estamos ao lado dos estudantes que não compreendem como é que, com a aprendizagem do ano passado, e o pelo segundo ano consecutivo, o Governo não preparou, não acautelou. Preferiu fazer tábua rasa, preferiu ignorar estes milhares de estudantes que querem fazer melhoria, que se estão a esforçar, que têm um trabalho adicional para aumentar as suas classificações do Ensino Secundário”, atira o deputado social-democrata.

O decreto-Lei n.º 22-D/2021, datado 22 de março, estabelece as medidas excecionais e temporárias relativas à pandemia na área da educação.

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