06 abr, 2021 - 15:03 • Hélio Carvalho
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O domingo de Páscoa de 2020 foi o dia mais "confinado" da pandemia desde que foram encontrados os primeiros casos de covid-19 em Portugal, mas a diferença de um ano de pandemia refletiu-se na mobilidade durante o período pascal. No dia 4 de abril, no passado domingo de Páscoa, a empresa PSE aponta que 56,6% dos portugueses ficaram em casa - por comparação, no domingo de Páscoa de 2020 esse valor foi de 79%.
Entre a Sexta-Feira Santa e o domingo de Páscoa, a PSE estima que 54% dos portugueses tenham ficado no domicílio, uma redução em relação aos 74% que ficaram em casa durante o mesmo período de três dias em 2020.
Num comunicado enviado às redações, a PSE acrescenta que a circulação durante a semana da Páscoa de 2021 "foi 76% superior à verificada na Páscoa de 2020, ponto mais alto do primeiro lockdown [confinamento]".
Um dos fatores que poderá ter motivado uma maior mobilidade em relação ao mesmo período do ano passado tem a ver com o menor número de restrições. Este ano, durante o fim-de-semana, houve limitação de circulação entre concelhos mas o país já se encontrava na primeira fase de desconfinamento, ao passo que em 2020 o período pascal foi vivido durante a primeira vaga da pandemia, tanto no país como no mundo, havendo mais restrições sobre circulação e sobre atividade comercial.
Ainda sobre o passado domingo, a empresa registou que, na análise sobre a mobilidade dos portugueses, houve uma percentagem de "elevada mobilidade" de 12,2%, uma "média mobilidade" de 9,7% e uma "baixa mobilidade" de 21,5%