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Operação Marquês

Em 28 arguidos, só cinco estão indiciados

09 abr, 2021 - 18:02 • Redação

José Sócrates e Carlos Santos Silva estão indiciados por três crimes de branqueamento de capitais e três de falsificação de documentos.

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Farpas à acusação e muitas ilibações. O que disse (e decidiu) o juiz Ivo Rosa sobre a Operação Marquês
Farpas à acusação e muitas ilibações. O que disse (e decidiu) o juiz Ivo Rosa sobre a Operação Marquês

A lista de crimes imputados e suspeitos da Operação Marquês emagreceu de forma decisiva (pelo menos, para já), após a decisão do juiz Ivo Rosa. Dos 28 arguidos, só cinco estão indiciados e poderão seguir para julgamento caso a Relação confirme a decisão após recurso do Ministério Público.

Contas feitas, dos 189 crimes que constavam na acusação da Operação Marquês, só 17 poderão seguir para julgamento.

Tanto o ex-primeiro-ministro José Sócrates como o amigo Carlos Santos Silva estão indiciados por três crimes de branqueamento de capitais e três de falsificação de documentos.

Já Ricardo Salgado, ex-líder do Banco Espírito Santo, está indiciado por três crimes de abuso de confiança.

Armando Vara está indiciado por um crime de branqueamento devido a uma transferência fundos para a Portugal Telecom (PT), através de uma conta num paraíso fiscal.

Por último, João Perna, motorista de José Sócrates, será julgado por posse de arma de fogo sem licença.

Os arguidos serão julgados em processos autónomos.

Não foram pronunciados pela totalidade de crimes: Joaquim Barroca, Luís Ferreira Marques, José Luís Ribeiro dos Santos, Bárbara Vara, Rui Horta e Costa, José Diogo Gaspar Ferreira, José Paulo Pinto de Sousa, Hélder Bataglia, Gonçalo Ferreira, Inês Rosário, Sofia Fava, Rui Mão de Ferro e Zeinal Bava.

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  • Ivo Pestana
    09 abr, 2021 Madeira 20:10
    Neste caso, embora ainda vamos no início, culpo o Ministério Público pelas provas diretas serem fracas. O Juíz pouco mais pode fazer. Sem provas não há culpados é assim a Justiça. Suposições não valem.
  • António dos Santos
    09 abr, 2021 Coimbra 18:45
    Este julgamento revela em que pantanal anda a justiça portuguesa!!! É uma vergonha nacional e motivo de chacota de todo o mundo. Somos pior que uma república das bananas.

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