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Estado de Emergência

Dever de recolhimento "é para manter". Sempre que possível, "ficamos em casa", apela Costa

15 abr, 2021 - 19:52 • Redação com Lusa

António Costa elogia a população, que tem acatado as restrições que têm sido impostas pelo Governo, mas admitiu que “o cansaço, as necessidades económicas tornam cada dia mais difícil o respeito por essas medidas”.

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O primeiro-ministro avisa que o dever geral de recolhimento “é para manter”, apesar de a terceira fase de desconfinamento avançar na generalidade do país.

António Costa avisa que “as pessoas devem ter, na medida do possível, a contenção na circulação, nos contactos sociais, porque nós temos hoje uma incidência baixa porque os portugueses a conquistaram num processo de confinamento muito doloroso. E para a manter é continuar a ter os comportamentos o mais adequados possível”.

“Eu diria que sempre que possamos ficar em casa, ficamos em casa. Sempre que possamos diminuir os contactos sociais, devemos diminuir os contatos sociais de forma a evitar que a pandemia volte a crescer”, acrescentou.

Costa deixou, ainda, um elogio à generalidade da população, que tem acatado as restrições que têm sido impostas pelo Governo, mas admitiu que “o cansaço, as necessidades económicas tornam cada dia mais difícil o respeito por essas medidas”.

Mas o caminho é gradual, sublinha o chefe do Governo e “o que as medidas de desconfinamento vão fazendo é alargando a medida da exceção. Houve uma fase muito limitada que só podíamos sair de casa para irmos às compras de bens alimentares, depois pudemos sair de casa para irmos as compras de qualquer tipo de loja, mas só vendendo ao postigo. Agora podemos sair para ir até às lojas com 200 metros quadrados com porta para a rua, a partir de segunda-feira podemos sair de casa para ir a qualquer loja ou centro comercial, salvo naqueles 11 concelhos que não passam para a fase seguinte de desconfinamento”.

No início da conferência de imprensa o primeiro-ministro reconheceu uma evolução negativa do índice de transmissibilidade (Rt) desde o início do processo de desconfinamento, aproximando-se do “lado perigoso” da matriz de risco.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.974.651 mortos no mundo, resultantes de mais de 138,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.933 pessoas dos 829.358 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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