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Covid: 2.400 vacinas terão ficado inutilizadas em Famalicão

21 abr, 2021 - 12:22 • Redação, com Lusa

Coordenador da "task force" diz que, até ao momento, cerca de cinco mil vacinas foram inutilizadas em Portugal, entre as quase três milhões de doses recebidas. “Uma percentagem ínfima”, diz Gouveia e Melo.

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Cerca de 2.400 vacinas terão ficado inutilizadas em Famalicão devido a uma falha que está em investigação, disse esta quarta-feira o coordenador do plano nacional de vacinação, o vice-almirante Gouveia e Melo.

“Problemas num processo desta dimensão e com esta complexidade irão sempre acontecer. Neste momento, de todas as vacinas que foram inutilizadas, incluindo estas 2.400 vacinas - ainda não temos a certeza, mas é o pode estar em causa –, estamos a falar de 5 mil vacinas desde o início do processo de vacinação, sublinhou o responsável, em conferência de imprensa.

O vice-almirante Gouveia e Melo considera que cinco mil vacinas inutilizadas em quase três milhões de doses recebidas até ao momento por Portugal representa uma “percentagem ínfima”.

“Em quase três milhões de vacinas todo o processo do frio, do transporte, da administração, dos erros, são cerca de cinco mil vacinas. Nós temos que ver isto nesta perspetiva: conseguir fazer um processo com esta dimensão sem um único erro é impossível.”

O coordenador da “task force” considera que é preciso atuar no sentido de “limitar os erros ao máximo, investigar quando acontece um acidente desta natureza” e corrigir as causas e punir os responsáveis, em caso de negligência ou dolo.

Uma falha elétrica durante a madrugada de hoje no centro de vacinação de Famalicão provocou a inutilização de vacinas contra a covid-19, afirmou a autarquia, remetendo mais esclarecimentos para uma conferência de imprensa.

Contactado pela Lusa, o gabinete de comunicação da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, no distrito de Braga, confirmou a ocorrência de uma falha elétrica, não detetada, durante a madrugada de hoje no centro de vacinação, que terá provocado a inutilização de vacinas contra a covid-19.

Não adiantando quantas vacinas terão ficado inutilizadas, a autarquia remeteu mais esclarecimentos para uma conferência de imprensa.

Também contactada pela Lusa, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) afirmou estar a averiguar o sucedido com o Infarmed.

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