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Hoteleiros do Algarve confiantes apostam tudo no mercado interno. "O verão vai correr bem"

28 abr, 2021 - 22:08 • Gastão Costa Nunes

Turistas portugueses são a grande esperança do setor hoteleiro do Algarve. Reabertura dos corredores aéreos para os mercados internacionais que, tradicionalmente, fazem férias na região permanece uma incógnita.

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Os hotéis do Algarve registam uma tendência de aumento das reservas para o verão e algumas unidades apresentam números bastante animadores, tendo em conta a comparação com o mesmo período de 2020.

"A resposta está a agradar-nos, estamos, neste momento, com 35% da ocupação para junho, 45% para julho, 60% para agosto e 50% para setembro, portanto estamos a receber uma média de 30 a 40 reservas todos os dias, à exceção de segunda-feira, em que recebemos 70 a 80 reservas", diz à Renascença um empresário hoteleiro

"Tivemos muito mais reservas esta semana do que na semana passada. 730 numa semana, está a começar bem. Se não houver nada que aconteça de última hora, uma quarta vaga ou uma quinta vaga, o verão vai correr bem", admite outra empresária.

O desconfinamento e a vacinação transmitem confiança e têm contribuído para o fluxo de reservas, com os clientes portugueses em maioria.

Aliás, é no mercado nacional que reside a grande esperança do setor hoteleiro do Algarve, uma vez que a reabertura dos corredores aéreos para os mercados internacionais que, tradicionalmente, fazem férias na região permanece uma incógnita.

"Temos vindo a ter uma tendência semanal de aumento de reservas, mas ainda muito baseado no mercado português. Quando começou o processo de desconfinamento em Portugal, percebemos que os portugueses vão fazendo cada vez mais reservas para o período de verão. No caso dos mercados internacionais, ainda é diminuto o número de reservas que nos chegaram até à data", reconhece Gonçalo Rebelo de Almeida, diretor de um grupo hoteleiro.

Na comparação com 2020, "no ano passado, nesta altura, ainda não tínhamos recebido os cancelamentos em massa, mas, face ao ano anterior, estamos com muito mais reservas", afirma Carine Brites, diretora regional de uma cadeia de hotéis.

"Por razões de segurança, os clientes procuram sobretudo villas e apartamentos", remata.

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