02 mai, 2021 - 17:31 • Redação com Lusa
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou, este domingo, que o combate à pandemia da Covid-19 em Portugal "está a correr bem", contudo pediu à população para "continuar a ajudar".
"O que eu peço aos portugueses não é muito. Está a correr bem. Os números de hoje [este domingo] comprovam isso. Mas para continuar a correr bem é preciso continuar a ajudar. É só isso", sublinhou, no Funchal.
Marcelo Rebelo de Sousa comentou deste modo o facto de a Polícia de Segurança Pública (PSP) ter dispersado, ao início da madrugada deste domingo, uma multidão de cerca de 500 pessoas concentradas no Miradouro de São Pedro de Alcântara, em Lisboa, a maioria sem máscara.
"As pessoas têm de compreender que têm de ajudar", disse o chefe de Estado, que se mostrou, por outro lado, "impressionado" com a atitude da população madeirense face às restrições decretadas pelo Governo Regional. Nomeadamente o recolher obrigatório, que a partir deste domingo vigora entre as 23h00 e as 5h00.
Até 1 de maio, o recolher obrigatório na região estava estabelecido entre as 19h00 e as 5h00 durante a semana e entre as 18h00 e as 5h00 aos fins de semana e feriados.
"Aqui, na Madeira, fiquei impressionado, porque pude testemunhar o respeito estrito, por vontade dos madeirenses, daquilo que é fundamental para a sua saúde", disse Marcelo Rebelo de Sousa, que chegou no sábado à noite à Madeira e regressa este domingo a Lisboa.
Covid-19
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De acordo com a PSP, no Miradouro de São Pedro de Alcântara, "houve um ajuntamento de pessoas que [...] terá chegado a perto de cinco centenas de pessoas".
À agência Lusa, fonte da direção da PSP disse que foi alertada para a ocorrência através de "uma chamada" de um cidadão e garantiu que a intervenção dos agentes "foi rápida".
A PSP vai "tentar apurar se se tratou de um movimento espontâneo ou de algo organizado nas redes sociais", acrescentou.
O Governo decretou a situação de calamidade a partir de sábado devido à pandemia de Covid-19, depois de Portugal continental ter passado por 15 períodos de estado de emergência.