14 mai, 2021 - 18:11 • Lusa
A Câmara de Lisboa atribuiu esta sexta-feira as primeiras 118 casas do programa de reconversão de edifícios da Segurança Social, no âmbito da quinta edição do Programa Renda Acessível (PRA), que registou 5.635 candidaturas.
As habitações, com tipologias de T0 a T4, localizam-se na Av. da República, Campo Grande e Av. Visconde Valmor, distribuindo-se pelas freguesias de Arroios, Alvalade e Avenidas Novas, pode ler-se na lista de casas divulgada pelo município.
De acordo com uma publicação do presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina (PS), na rede social Facebook, os candidatos a este quinto concurso "residem maioritariamente em Lisboa (55%)", a idade média é de 38 anos e são mulheres (59%).
"Apresentam nível de escolaridade superior (44%) ou secundário (35%), com agregado familiar constituído por uma pessoa (54%) ou duas (23%), residem em habitação de familiares/amigos (42%) ou arrendada (40%) e com um rendimento médio mensal líquido de 1.154,85Euro", acrescenta Fernando Medina na mesma publicação.
A autarquia lisboeta aprovou em julho de 2019, em reunião privada do executivo, a aquisição de 11 prédios da Segurança Social, no valor de 57,2 milhões de euros.
A Câmara decidiu transformar os edifícios vagos, todos localizados em zonas centrais da capital, em habitação para arrendamento acessível e residências universitárias.
Na última edição do PRA, realizada em janeiro, o município atribuiu 48 casas, num concurso que registou 2.978 candidaturas, a maioria das quais de residentes fora do concelho.
Nas cinco edições do Programa Renda Acessível realizadas, a autarquia atribuiu um total de 391 fogos.
Segundo as regras do PRA, estabelecidas no Regulamento Municipal da Habitação, cada pessoa ou agregado gastará no máximo 30% do seu salário líquido na renda.
De acordo com a Câmara de Lisboa, o valor de um T0 varia entre 150 e 400 euros, o preço de um T1 situa-se entre 150 e 500 euros e um T2 terá um preço que pode ir dos 150 aos 600 euros, enquanto as tipologias superiores contarão com uma renda mínima de 200 euros e máxima de 800.