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Fim de semana de calor. Autoridades reforçam policiamento e vigilância nas praias

28 mai, 2021 - 11:40 • João Cunha

A ideia é travar enchentes numa altura em que ainda não há sinalética a indicar a lotação do areal. Na maioria das praias, a época balnear abre a 12 de junho, mas algumas que já recebem veraneantes este sábado.

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Com temperaturas previstas acima dos 30 graus, na maioria do país, as autoridades pretendem travar possíveis enchentes nas praias este fim de semana. A PSP vai reforçar a presença para garantir cumprimento de regras sanitárias e a Autoridade Marítima vai colocar em prática o que estava previsto para mais uma fase de arranque da época balnear.

Sem revelar números quanto a elementos, a Polícia vai reforçar o policiamento e vigilância das zonas balneares.

"A PSP terá já este fim de semana, como em outros em que esteve mais agradável para as pessoas estarem nas praias e nas zonas balneares, o que iremos fazer é um reforço do policiamento e vigilância junto às zonas balneares", explica o subintendente João Ramos.

Um reforço que será mais visível em locais onde essa afluência possa ser maior.

Para além das praias, a PSP também terá em atenção as zonas de acessos às praias, como transportes públicos, estações ferroviárias ou rodoviárias que estejam perto de zonas balneares.

A ideia é travar enchentes, ainda para mais porque na maioria das praias ainda não há sinalética a indicar a lotação do areal, pois a época balnear começa a 12 de junho. Mas há outras tantas em que a época balnear arranca oficialmente este sábado.

Nesses casos, "os municípios, concessionários e forças de segurança, também em coordenação com a Autoridade Marítima, vão ter de ter uma resposta adequada para o arranque dessa mesma época balnear", como indica a comandante Nádia Rijo.

A porta-voz da Autoridade Marítima Nacional adianta ainda que numa fase inicial, o que se vai tentar fazer é evitar que quem frequente as praias evite infrações às medidas previstas no âmbito da pandemia, como o distanciamento ou uso de máscara.

"Claro que se verificar alguma situação de desrespeito deliberado, os mecanismos existem para se fazer cumprir", sublinha a comandante Nádia Rijo, que acredita, contudo, que, tal como no ano passado, de uma regra geral, as pessoas acataram muito bem as regras.

O que pode acontecer é que, ao contrário do ano passado - em que muitos portugueses se "fecharam" em casa, devido á pandemia - "queiram este ano sair de casa para frequentar as praias nacionais".

O diploma estabelece coimas para quem não cumpra as regras, que vão de 50 a 100 euros, para pessoas singulares, e de 500 a 1.000 euros, no caso de pessoas coletivas.

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