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Covid-19

Marcelo “descansado” perante erro de Espanha. “A história acaba bem”

08 jun, 2021 - 11:50 • Susana Madureira Martins

Presidente da República fala em “erro técnico” e diz que ser normal durante a gestão de uma pandemia. Espanha impôs testes à Covid a quem entrasse de Portugal, mas já corrigiu a decisão.

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Um erro técnico que está ultrapassado e está tudo bem. É esta a reação do Presidente da República ao recuo de Espanha em exigir testes à Covid-19 na fronteira terrestre com Portugal.

“Aconteceu aquilo que se esperaria. Era um erro”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa nesta terça-feira de manhã aos jornalistas.

À porta do hotel onde está hospedado na Madeira para assistir às cerimónias do 10 de Junho, o chefe de Estado adianta que a questão ficou sanada logo na noite de segunda-feira, após o pedido de esclarecimentos do Governo português.

“Ontem mesmo, o senhor ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros e depois o senhor primeiro-ministro me comunicaram que as autoridades espanholas, logo de manhazinha, iriam explicar que era um erro e, portanto, não tinha havido aquela decisão e eu fiquei descansado”, conta.

“É uma história que, quando acaba bem acaba bem, como se esperaria que acabasse”, reforça.

Aos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa salientou que também Portugal já cometeu erros técnicos em pandemia, desculpando assim as autoridades espanholas.

“Na gestão das pandemias, há estruturas envolvidas muito diversas: políticas, técnicas... E há momentos muito variados, e nós próprios – e eu já o admiti – tivemos de quando em vez erros técnicos. Aparentemente, foi o que aconteceu com os nossos amigos, irmãos espanhóis. Ainda bem que tudo acabou bem”, conclui.

O Presidente da República recusa assim que se tenha tratado de um erro diplomático de qualquer das partes.

Na segunda-feira, entrou em vigor em Espanha a exigência de um teste negativo à Covid-19 a quem chegue de carro via Portugal. Os visitantes tinham de apresentar um certificado de teste negativo feito até 48 horas antes ou de vacinação ou de recuperação da doença, sendo que o documento tinha de estar escrito numa de quatro línguas: espanhol, inglês, francês ou alemão. A língua portuguesa não estava prevista.

O Governo português pediu explicações a Madrid e a resposta foi divulgada nesta terça-feira de manhã, com Espanha a admitir que se tratava de um erro da direção-geral de saúde espanhola.

Comentários
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  • Ivo Pestana
    08 jun, 2021 Funchal 12:03
    Anda tudo baralhado. O nível político é baixo, paciência.

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