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Polícias do Movimento Zero marcham para o Terreiro do Paço sem autorização

21 jun, 2021 - 17:02 • Redação, com Lusa

PSP vai apresentar uma queixa ao Ministério Público, uma vez que a manifestação estava apenas autorizada para ser realizada junto do Parlamento.

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Fotos: José Sena Goulão/Lusa (clique na seta para ver a fotogaleria)
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Foto: José Sena Goulão/Lusa
Foto: José Sena Goulão/Lusa

Centenas de elementos das forças de segurança ligados ao Movimento Zero manifestaram-se esta segunda-feira em frente ao Parlamento e seguiram para o Terreiro do Paço, numa marcha que não estava prevista nem autorizada.

Fonte da PSP disse à agência Lusa que o Comando Metropolitano de Lisboa vai apresentar uma queixa ao Ministério Público, uma vez que a manifestação estava apenas autorizada para ser realizada junto do Parlamento.

A manifestação abandonou, cerca das 15h30, a zona do Parlamento, alegadamente em direção ao Ministério da Administração Interna, mas a meio do percurso voltou para trás e a segurança foi reforçado junto à Assembleia.

Num volte-face, os elementos do Movimento Zero voltaram a retomar o caminho do Terreiro do Paço, percorrendo a Avenida 24 de Julho.

A concentração estava apenas marcada para o parlamento, onde hoje à tarde foi reforçado o policiamento, mas a liderança do Movimento Zero anunciou ao princípio da tarde que ia deslocar o protesto para o Ministério da Administração Interna, na praça do Comércio, apesar de não ter autorização.

Os manifestantes que tinham vestido polos de serviço já os retiraram, voltando a usar as camisolas pretas ou brancas do Movimento Zero.

A escadaria do parlamento e zonas laterais da Assembleia da República foram protegidas com gradeamentos de metal e blocos.

Centenas de polícias pertencentes ao Movimento Zero concentraram-se hoje em frente à Assembleia da República para exigir a atribuição do subsídio de risco e a atualização salarial.

Com o lema "hora de agir - unidos somos a tempestade que os atormenta!" a concentração é organizada pelo movimento inorgânico Zero, que surgiu nas redes sociais, e que congrega elementos da PSP e da GNR.

Entre os principais problemas que os elementos das forças de segurança está a atribuição do subsídio de risco que o Governo prometeu até ao final do mês de junho e a atualização dos índices remuneratórios das tabelas salariais.

Nesta concentração estão ainda presentes alguns dirigentes dos sindicatos menos representativos da PSP.

[notícia atualizada]

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