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Justiça e tribunais

Funcionários judiciais saúdam intenção de Francisca Van Dunem de negociar estatuto

23 jun, 2021 - 20:18 • Lusa

O Sindicato dos Funcionários Judiciais diz querer agora "saber se esta intenção manifestada vai, desta vez, passar à prática ou, depois de abandonada a Assembleia da República a ministra volta a abandonar as legítimas expectativas dos funcionários judiciais".

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O Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) congratulou-se esta quarta-feira com as declarações da ministra da Justiça na Assembleia da República sobre a negociação do Estatuto da classe, esperando que correspondam a uma real intenção do Governo em dialogar.

Em comunicado, o SFJ refere que ao declarar que "ainda há muito caminho negocial pela frente” e que o projeto de revisão do Estatuto dos funcionários judiciais que foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego é "um ponto de partida", a ministra "abre a porta a uma negociação séria e preocupada".

O SFJ diz querer agora "saber se esta intenção manifestada vai, desta vez, passar à prática ou, depois de abandonada a Assembleia da República a ministra volta a abandonar as legítimas expectativas dos funcionários judiciais.

O SFJ salienta que os oficiais de justiça se "sentem defraudados pela forma como têm sido tratados por este Governo, em particular, pela tutela", ou seja, o Ministério da Justiça.

Assim, o SFJ adianta que o seu Secretariado Nacional deliberou, por unanimidade, rejeitar integralmente o projeto de revisão do Estatuto que foi publicado no BTE e lamentar que o Ministério da Justiça e o Estado português "se mantenham inflexíveis e demonstrem um profundo desrespeito pelos compromissos assumidos anteriormente em rever o estatuto e a carreira de uma função primordial e essencial ao funcionamento da justiça".

"Esperamos para ver se a ministra da Justiça [Francisca Van Dunem] será consequente com a intenção manifestada e garantimos desde já a nossa disponibilidade para o processo negocial anunciado. Contem connosco para o caminho", conclui o presidente do SFJ, António Marçal.

Comentários
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  • EU
    23 jun, 2021 PORTUGAL 21:45
    Estas declarações são, o presente envenenado. Oxalá esteja errado, mas.......

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