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Covid-19: Vacinas aprovadas na UE protegem contra todas as variantes

01 jul, 2021 - 15:50 • Lusa

As quatro vacinas contra a Covid-19 aprovadas na União Europeia parecem proteger contra todas as variantes, incluindo a variante Delta, avança a Agência Europeia do Medicamento. Administração de segunda dose de uma vacina diferente da primeira toma demonstra uma "imunização satisfatória e sem preocupações de segurança".

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As quatro vacinas contra a covid-19 aprovadas na União Europeia parecem proteger contra todas as variantes em circulação na Europa, incluindo a variante Delta, predominante em Portugal, adiantou hoje a Agência Europeia do Medicamento (EMA).

"Neste momento, parece que as quatro vacinas que estão aprovados na União Europeia protegem contra todas as variantes que estão a circular na Europa, incluindo a variante Delta", afirmou em conferência de imprensa o responsável da estratégia de vacinas do regulador europeu.

Segundo Marco Cavaleri, estudos com pessoas vacinadas mostram que a vacinação completa protege contra a variante Delta do vírus SARS-CoV-2 e os dados dos laboratórios mostram também que as vacinas aprovadas conseguem neutralizar esta variante.

"Todos os estudos dos laboratórios serão analisados pela EMA para permitir concluir o nível de proteção das várias vacinas contra as variantes" que circulam na Europa, assegurou o chefe da estratégia de vacinas da EMA, que apelou às farmacêuticas para manterem uma vigilância apertada sobre a eficácia das suas vacinas face a novas estirpes do coronavírus.

Marco Cavaleri considerou também "muito importante" que as pessoas vulneráveis, em especial, os idosos, "sejam vacinadas o mais rápido possível, tendo em conta a potencial onda da variante Delta" que deverá espalhar-se pelo continente europeu nas próximas semanas.

Segunda dose de uma vacina distinta "sem preocupações de segurança"

Atualmente, quatro vacinas têm autorização de utilização na União Europeia, e estão a ser administradas em Portugal, produzidas pelas farmacêuticas Pfizer/BioNTech, AstraZeneca, Moderna e Jannsen, esta última de toma única.

Relativamente à estratégia de alguns países de administrar uma segunda dose de uma vacina diferente da primeira toma, o responsável da EMA adiantou que o regulador europeu "não está numa posição de tomar uma recomendação definitiva", mas avançou que dados preliminares demonstram uma "imunização satisfatória e sem preocupações de segurança".

Marco Cavaleri anunciou ainda que a EMA está em contacto com as farmacêuticas para analisar o potencial, no futuro, de uma dose suplementar da vacina, não sendo ainda claro se esta terceira toma será necessária para manter a proteção imunitária contra o vírus.

"Queremos estar numa posição para tomar uma decisão regulatória atempada se as provas das campanhas de vacinação indicarem que este impulso é necessário", afirmou.

Portugal regista esta quinta-feira mais cinco mortes e 2.449 novos casos de Covid-19, indica o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde.

É o segundo dia consecutivo com mais de duas mil infeções e Portugal continua na zona vermelha da matriz de risco, mas sem aumento da incidência e do Rt.

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