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Pandemia

Covid-19. CureVac e Novavax "não estão contabilizadas no planeamento" da task force

19 jul, 2021 - 20:09 • Lusa

As duas vacinas continuam em análise continua pelos peritos da Agência Europeia do Medicamento (EMA), assim como outras duas: a chinesa Sinovac e a Sputnik V.

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O planeamento da vacinação contra a Covid-19 não inclui as vacinas CureVac e Novavax, que estiveram previstas chegar a Portugal no segundo trimestre, e que continuam em análise no regulador europeu desde fevereiro.

"Estas vacinas ainda não estão contabilizadas no planeamento. Claro que, assim que estejam disponíveis, isso terá um impacto positivo de aceleração do plano" de vacinação, adiantou esta segunda-feira, à agência Lusa, a task force da vacinação contra a Covid-19.

A 13 de abril, a Direção-Geral da Saúde e a task force avançaram que, para o segundo trimestre deste ano, estavam previstas chegar a Portugal cerca de 733 mil doses da Curevac e cerca de 350 mil da Novavax, num total de mais de um milhão de vacinas destas duas farmacêuticas.

No entanto, estas duas vacinas continuam em análise continua pelos peritos da Agência Europeia do Medicamento (EMA), assim como outras duas: a chinesa Sinovac e a Sputnik V, esta última desenvolvida pelo Centro Gamaleya de Epidemiologia e Microbiologia da Rússia.

A norte-americana Novavax e a alemã CureVac estão em avaliação na EMA desde fevereiro deste ano, a Sputnik V desde março e a Sinovac desde maio.

"A task force adota, por norma, uma postura de planeamento conservadora, no sentido de, nos cálculos de taxa de execução e de vacinas a administrar, apenas contar com vacinas já aprovadas pela EMA, e sobre as quais há uma expectativa mais segura - dentro do grau de incerteza que sempre existe - sobre as suas entregas", explicou a estrutura coordenada pelo vice-almirante Gouveia e Melo.

Na semana passada, o regulador europeu disse à Lusa que mantém a revisão continua destas quatro vacinas contra a Covid-19 até que existam dados suficientes que permitam às empresas farmacêuticas solicitar, formalmente, a sua introdução no mercado.

"As revisões contínuas prosseguirão até que evidências suficientes estejam disponíveis para um pedido formal de autorização de introdução no mercado", adiantou a EMA.

Neste momento, a EMA não tem nenhum pedido formal para atribuir a autorização para vacinas contra o vírus SARS-CoV-2.

A EMA já aprovou quatro vacinas para comercialização nos Estados-membros, nomeadamente, da Pfizer/BioNTech, da Moderna, da Janssen (grupo Johnson & Johnson) e da AstraZeneca, que fazem parte do plano de vacinação português que arrancou a 27 de dezembro de 2020.

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