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Pandemia

Covid-19. Terceira dose da vacina? Infarmed diz que, para já, não é necessário

23 jul, 2021 - 20:34 • André Rodrigues

No entanto, Portugal tem "dois contratos estipulados, cujo volume de vacinas ultrapassa os 14 milhões, com os laboratórios BioNTech/Pfizer e Moderna" para o caso de ser necessária uma terceira dose.

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O Infarmed exclui, por agora, a necessidade de uma terceira dose para reforçar o esquema vacinal contra a Covid-19.

Numa nota enviada às redações esta sexta-feira, a autoridade do medicamento clarifica que "a informação disponível até à data não permite concluir sobre a necessidade, e momento, de realização de reforço vacinal, prevendo-se, portanto, o esquema vacinal aprovado na Autorização de Introdução no Mercado atribuída pela Agência Europeia de Medicamentos".

Contudo, o regulador assegura que acompanha, em conjunto com a Direção-Geral da Saúde (DGS) “os dados técnico-científicos à medida que estes se encontram disponíveis, nomeadamente visando a ponderação, no Plano de Vacinação contra a Covid-19, da eventual necessidade de doses adicionais ao esquema aprovado para algumas populações mais vulneráveis".

Mas, pensando na eventualidade de vir a ser necessária uma terceira dose, o Infarmed assegura que Portugal tem "dois contratos estipulados, cujo volume de vacinas ultrapassa os 14 milhões, com os laboratórios BioNTech/Pfizer e Moderna".

Adicionalmente, para 2023, o país contratualizou com o consórcio BioNTech/Pfizer mais de 10 milhões de vacinas.

“A acrescentar aos referidos volumes, poderão ainda chegar a Portugal mais vacinas, no âmbito de futuros contratos, com algumas das vacinas ainda em avaliação" pela Agência Europeia do Medicamento.

Comentários
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  • Bruno
    23 jul, 2021 aqui 22:20
    Não é necessário terceira dose....tal como no início da pandemia não eram necessárias máscaras. Na altura dizia-se que o cidadão comum corria mais riscos a colocar erradamente a máscara do que andar sem ela. Na verdade, na altura não havia máscaras suficientes e o que as autoridades pretendiam era evitar uma corrida às máscaras que comprometesse o fornecimento aos hospitais. Esta história da terceira dose provavelmente é semelhante: ela provavelmente é necessária mas não deve ser dada porque não há vacinas suficientes para vacinar os países mais pobres.

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