25 jul, 2021 - 19:20 • Lusa
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu este domingo que a vacinação é "o meio mais seguro" para combater e limitar a duração e efeitos pandemia, considerando haver razões para ter esperança quanto à evolução da Covid-19.
Em Vila Real, em declarações aos jornalistas, transmitidas pelas televisões, depois de ter visitado a bombeira que ficou ferida num acidente a caminho de um incêndio em Vinhais, o chefe de Estado afirmou que os números deste domingo da pandemia "deram mais uma razão de esperança".
"A vacinação é o meio mais seguro, de entre os que existem, de combater a pandemia, de limitar a duração da pandemia e os efeitos da pandemia", defendeu, deixando um apelo às pessoas para que se vacinem contra a Covid-19.
Para Marcelo Rebelo de Sousa é evidente que é a vacinação que "faz a diferença entre o galope que houve no outono do ano passado" e "o galope que muitos temiam que se desse, mas até agora não se deu, este ano".
Boletim DGS
Estão internadas 879 pessoas (mais 44 pessoas que (...)
"A resposta, além da competência dos nossos profissionais e do bom senso das pessoas, chama-se vacinas. É muito simples. Vacinas", reiterou.
Ao analisar os números da pandemia, o Presidente da República destacou que "o Rt está a descer, consistentemente ao longo dos dias", ou seja, "a transmissibilidade parece estar a reduzir-se por todo o território continental", o que considerou ser "bom porque logo seguir vem a redução do número de casos".
"Os internados não atingiram os mil entre as enfermarias e os cuidados intensivos. Tem subido, descido, subido, descido à volta das mesmas centenas e os cuidados intensivos não atingiram os 200. Quando eu declarei o estado de emergência, o segundo, iam em 340", enumerou.
Tudo isto, para Marcelo Rebelo de Sousa, "é o resultado de uma ação constante, consistente de vacinação".
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.292 pessoas e foram registados 953.059 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.