27 jul, 2021 - 14:22 • Redação
Veja também:
A ministra da Saúde, Marta Temido, admite testar regresso dos adeptos aos estádios de futebol, mas não confirmou se isso vai acontecer no jogo da Supertaça de futebol, entre Sporting e Sporting de Braga, marcado para o próximo sábado.
"Há a possibilidade de reabrir eventos organizados em ambiente aberto, em que sejam cumpridas regras como utilização de máscara e distanciamento social. Futebol? Temos possibilidade de fazer eventos-teste. Foi essa a recomendação que saiu esta manhã", disse Marta Temido aos jornalistas, no final da reunião com especialistas na sede do Infarmed, em Lisboa.
A ministra da Saúde admitiu que o país vive uma "situação de alguma esperança" em que é possível perspetivar "a forma como o regresso à normalidade séra feito e está cada vez mais próximo" e também como o inverno poderá ser planeado.
"A variante Delta está já prevalente em mais de 95% do território nacional e, por outro lado, sabemos que temos um número significativo da população a viver em concelhos onde a incidência é acima dos 120 casos por 100 mil habitantes", indicou Marta Temido.
Estes dados, avançados na reunião do Infarmed, permitem ao Governo aplicar "uma maior uniformidade de medidas" em todo o território nacional, adiantou a ministra.
Marta Temido indicou ainda que a "utilização de máscaras vai continuar a ser obrigatórias no interior e no exterior".
Uma das maiores novidades desta reunião do Infarmed é a possibilidade de arrancar com a vacinação para as faixas etárias mais jovens, já em agosto.
Marta Temido aponta que foi importante "clarificar" a vacinação em idade pediátrica e que, neste momento, falta avaliar a relação risco-benefício para a vacinação nas idades abaixo da maioridade.
"Estamos preparados para vacinar as faixas etárias abaixo dos 18 anos, em termos logísticos e de doses de vacinas", garantiu a ministra da Saúde.
A governante referiu ainda que, apesar de haver a "ideia que são os mais jovens os mais reativos à vacinação", o grupo etário dos 45 aos 60 anos é o que tem "mais pessoas que não se querem vacinar".