03 ago, 2021 - 12:48 • Ana Carrilho , Olímpia Mairos
As reservas de sangue dos tipos negativos (O-, A- e B-) estão em baixa e dão apenas para quatro dias.
O presidente da Federação Portuguesa dos Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES), Alberto Mota, apela, assim, a todos os que o possam fazer que se dirijam a um centro de colheita de sangue e deem o seu contributo.
“Estamos até com grupos negativos, nomeadamente O-, A- e B- com uma reserva muito em baixo. Dá, neste momento, até quatro dias”, refere o presidente da FEPODABES.
Tendo em conta que a federação tem “como tempo limite 10 dias ou mais”, as reservas atuais são “uma preocupação” e, por isso, além da campanha de verão que está a decorrer, “apela a todos os dadores com estes grupos sanguíneos para se deslocarem a algum dos postos de colheita para fazer a sua dádiva”.
Os hospitais precisam diariamente de cerca de 950 unidades de sangue e com a pandemia, Alberto Mota reconhece que muitos dadores se retraíram a dirigir-se aos centros de colheita.
A Federação teve de apostar mais na informação, assegurando que todas as condições sanitárias estavam garantidas.
Podem dar sangue todas as pessoas saudáveis, com mais de 18 anos e com menos de 65 anos de idade e com mais de 50 quilos de peso.
Além disso, é preciso que tenham feito a vacinação contra a Covid-19 há mais de uma semana.
O presidente da FEPODABES lembra ainda que na colheita de sangue “há sempre uma triagem clínica onde estão profissionais de saúde que fazem um pequeno inquérito e umas perguntas aos dadores”.
"Este verão, não se esqueça do essencial: Dê Sangue", é a campanha que a FEPODABES lançou a 22 de julho e se prolonga até 23 de agosto. Reforça agora o apelo especialmente para os grupos negativos O, A e B, cujas reservas estão muito abaixo do necessário.