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PSP/GNR. Sindicatos recorrem ao Parlamento para fixação de subsídio de risco

05 ago, 2021 - 07:15 • Lusa

GNR e da PSP têm agendada para setembro uma ação de protesto nacional, junto à residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa.

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A Associação dos Profissionais da Guarda e a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia vão recorrer aos Grupos Parlamentares para que, em sede de discussão do Orçamento do Estado para 2022, seja fixado "um valor aceitável" de subsídio de risco.

As duas estruturas representantes da GNR e da PSP têm também agendada para setembro uma ação de protesto nacional, junto à residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa.

Estas decisões foram anunciadas após mais uma reunião convocada pelo secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, com os representantes dos sindicatos e das associações socioprofissionais da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP).

A reunião, segundo o Governo, daria continuidade à discussão da proposta governamental relativa ao subsídio de risco previsto nos termos do artigo 42.º da Lei do Orçamento do Estado para 2021.

A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) questiona-se em comunicado acerca da utilidade desta reunião que diz ser a última, referindo que "a tutela mantém o valor de 100 euros para o suplemento de risco e a supressão da componente fixa do Suplemento por Serviço nas Forças de Segurança, que é de 31,04 euros, portanto, os e 68,96 euros inicialmente propostos, sem ceder um milímetro".

"A APG/GNR não permitirá que este seja um último episódio e recorrerá aos Grupos Parlamentares para que, já em sede de discussão do OE2022, possam avançar um valor fixo, a vigorar já a partir do próximo ano, para que o Governo não fuja às suas responsabilidades", escreve a associação no comunicado.

A APG/GNR mantém a sua proposta conjunta com a ASPP/PSP e que prevê um suplemento de risco de 400Euro, com implementação faseada em três anos, iniciando-se nos 200Euro.

Segundo a associação, esta base de trabalho foi ignorada pela tutela durante todo o processo.

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