Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

​Covid nos lares. CNIS defende testes de imunidade a todos os utentes

06 ago, 2021 - 10:28 • Paula Caeiro Varela , Cristina Nascimento

Padre Lino Maia quer ainda a vacinação obrigatória daqueles que trabalham com pessoas mais frágeis.

A+ / A-

Veja também:


O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) defende a realização de teste de imunidade “em larga escala”.

Numa altura em que surgem indicações sobre novos surtos em lares, o Padre Lino Maia argumenta que esta medida deve avançar o quanto antes. “Penso que era de todo conveniente que fossem feitos testes a todos os utentes de lares novamente porque estamos a ver que a vacina, sendo muito importante, não é 100% eficaz e sobretudo não é 100% eterna, pelo menos parece”, explica.

Lino Maia acrescenta que depois dessa “bateria de testes” deve ser feita uma avaliação e ponderar a “possibilidade de uma terceira toma da vacina”.

Nestas declarações, reforça ainda a necessidade de tornar obrigatória a vacina contra a Covid para todos os que trabalham com os mais vulneráveis.

“Moralmente já são obrigados a vacinarem-se, mas legalmente não são”, diz Lino Maia, defendendo que a essa obrigatoriedade devia ser estabelecida.

De acordo com os dados disponibilizados pela Direção-Geral da Saúde, à agência Lusa, há 53 surtos ativos em lares, envolvendo 829 casos de infeção diagnosticados.

Por administração regional de saúde, era em Lisboa e Vale do Tejo que se contavam mais surtos (25) e pessoas infetadas (270). No Norte havia 10 surtos e 247 pessoas infetadas, no Alentejo oito surtos e 68 infeções, no Centro seis surtos e 138 infetados e no Algarve quatro surtos e 106 pessoas infetadas.

A pandemia de Covid-19 fez pelo menos 4.247.424 mortos em todo o mundo, entre mais de 200,1 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, desde que a OMS detetou a doença na China em finais de dezembro de 2019, segundo o balanço da AFP com base em dados oficiais.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.422 pessoas e foram registados 979.987 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+