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Sociedade Histórica defende videovigilância para monumentos nacionais

09 ago, 2021 - 17:42 • Sérgio Costa , com redação

À Renascença, José Ribeiro e Castro pediu que os autores de atos de vandalismo sejam responsabilizados.

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O presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, José Ribeiro e Castro, quer que os monumentos nacionais tenham videovigilância.

À Renascença, em reação ao ato de vandalismo do Padrão dos Descobrimentos, José Ribeiro e Castro considerou que este método é indispensável para a "prevenção e responsabilização destes crimes" e apelou a que os autores dos atos de vandalismo paguem o custo do restauro do monumento.

"Não podemos pôr um polícia junto de cada monumento e no espaço público tudo está disponível aos vândalos", afirmou.

O presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal lamentou que manifestações contra monumentos históricos venham "da boca de pessoas de maior responsabilidade que deviam ter vergonha", referindo o deputado do PS, Ascenso Simões, e a deputada não-inscrita, Joacine Katar Moreira, que já defenderam uma remoção ou demolição do Padrão dos Descobrimentos.

De autoria do arquiteto Cottinelli Telmo (1897-1948), o Padrão dos Descobrimentos inclui esculturas de Leopoldo de Almeida (1898-1975) e foi inaugurado em 1960, por ocasião do quinto centenário da morte do Infante D. Henrique.

O monumento reproduz em pedra um modelo provisório que fez parte da Exposição do Mundo Português, em 1940, por ocasião do "duplo Centenário" da fundação do reino de Portugal, em 1140, e da restauração da independência, em 1640.

José Ribeiro e Castro, ex-deputado do CDS-PP, afirmou que não conhece nenhum monumento em Portugal "que mereça ser destruído".

O presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal não acredita que a escravatura "tenha algo a ver com os Descobrimentos" e o que devia ser celebrado é que Portugal "também acabou com a escravatura".

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