10 ago, 2021 - 17:21 • Ângela Roque , com redação
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O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) diz que a decisão de vacinar os jovens dos 12 aos 15 anos já devia ter sido tomada.
Em declarações à Renascença, Jorge Ascensão critica a forma como se tem sido dada a informação, confundindo as famílias
“Gostaríamos que ela tivesse sido tomada há mais tempo e sobretudo, como sempre disse desde março de 2019, era importante que a informação e a comunicação dada às famílias fosse coerente e muito clara”, afirma o presidente da CONFAP.
“Andamos aqui durante um tempo a dizer que se deve vacinar, não se deve vacinar, só se vacinam determinados grupos. Isto criou, obviamente, alguma insegurança e alguma dúvida nas pessoas”, lamenta.
"Se não for exatamente antes do início do ano leti(...)
A vacinação dos jovens é uma notícia “obviamente bem-vinda”, mas teria sido “interessante que pudesse ter sido há mais tempo, até por uma questão de podermos ter todos vacinados mais cedo”, argumenta.
A decisão anunciada esta terça-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS) só perca por tardia, e apesar de ter havido, desta vez, mais clareza na comunicação, Jorge Ascensão duvida que se consiga vacinar os adolescentes a tempo do ano letivo.
“Estamos a um mês do ano letivo. Sabemos que dificilmente, para não dizer que é impossível, que todas as crianças estejam vacinadas, muito menos com as duas doses, se for o caso. Mas, pronto, que se comece o mais rápido possível”, apela o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais.
O primeiro-ministro, António Costa, promete a vacinação contra a Covid-19 dos jovens entre os 12 e os 17 anos até ao início do ano letivo.
Numa mensagem publicada na rede social Twitter, António Costa afirma que "tudo está a postos para garantir a administração de duas doses de vacinas até ao início do ano letivo".