19 ago, 2021 - 09:07 • Redação com Lusa
Os mais de 600 operacionais no terreno conseguiram colocar em prática o plano de ação definido pelo comando e impedir o avanço das chamas. Esta informação foi confirmada à Renascença por fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.
As chamas que entraram na zona de Monchique não alastraram ao concelho de Silves.
O incêndio mobiliza 700 operacionais, com o apoio de 232 veículos e dez meios aéreos.
As chamas já fizeram um ferido grave, um civil de 20 anos que sofreu queimaduras e foi transportado para o hospital, tendo ainda um bombeiro sido assistido no local, por ter sofrido uma entorse, disse anteriormente à Lusa fonte da ANEPC.
Os bombeiros receberam às 13h14 de quarta-feira o alerta para o fogo, que começou perto do lugar de João Martins, na freguesia de Sabóia, no concelho de Odemira.
Catorze distritos do continente vão continuar em situação de alerta até à meia-noite de hoje. Só Aveiro, Porto, Braga e Viana do Castelo ficam de fora.
No âmbito da situação de alerta, relembra o Governo, são implementadas medidas excecionais como a proibição do acesso, circulação e permanência no interior de espaços florestais previamente definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios.
A mesma proibição aplica-se a caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem.
É também proibido fazer queimadas e queimas de sobrantes, fazer trabalhos em espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, e usar em espaços rurais ferramentas como motorroçadoras de lâminas ou discos metálicos, corta-matos, destroçadores e máquinas com lâminas ou pá frontal.
É ainda totalmente proibido usar “fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos, independentemente da sua forma de combustão”, diz-se no comunicado, no qual se acrescenta que estão suspensas autorizações que tenham sido emitidas nos distritos declarados pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil como em maior risco de incêndio.