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Marcelo defende fim do uso da máscara em meados de setembro

22 ago, 2021 - 13:13 • Lusa

O Presidente lembrou que é uma competência da Assembleia da República e, por isso, defendeu que a prorrogação dessa decisão "é uma boa coincidência, depois de deixar passar algumas semanas".

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O Presidente da República defendeu este domingo o fim obrigatório do uso da máscara só em meados de setembro e apelou aos jovens para se vacinarem contra a Covid-19 antes do início do ano letivo.

Questionado sobre o fim do uso obrigatório da máscara, o Presidente da República lembrou que é uma competência da Assembleia da República, que só volta a reunir-se em plenário em setembro, por isso defendeu que a prorrogação dessa decisão "é uma boa coincidência, depois de deixar passar algumas semanas".

"Fui dos primeiros a pô-la e serei dos últimos a tirá-la. Quero ver primeiro os números de agosto e de setembro", afirmou aos jornalistas Marcelo Rebolo de Sousa, que falava durante uma visita ao centro de vacinação de Alcabideche, no concelho de Cascais.

Nessa visita, Marcelo também felicitou todos os envolvidos no processo de vacinação e deixou elogios ao vice-almirante Gouveia e Melo e à diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.

"Queria felicitar o senhor vice-almirante por aquilo que tem sido um grande sucesso no processo de vacinação. Queria também felicitar toda a estrutura de saúde, desde a senhora ministra à senhora diretora-geral, mas também às estruturas envolvidas, aos responsáveis dos centros de vacinação e aos profissionais, que tiveram a sua vida alterada no verão em termos de férias, em termos de disponibilidade, e que se mobilizaram em massa para este esforço coletivo, num país onde não há vacinação obrigatória", disse o Presidente.

Este fim-de-semana, foram vacinadas 128 mil pessoas no sábado e já foram aos centros de vacinação 20 mil pessoas até às 10h30 deste domingo.

Marcelo salientou que, apesar da grande adesão, o país não impôs a vacinação a ninguém. "Nem se discute isso. Respeita-se o direito das pessoas. O que há é um apelo cívico, como disse o vice-almirante, para que as pessoas percebam a importância", disse.

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