30 ago, 2021 - 15:18 • Lusa
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O regime excecional e temporário de comparticipação dos testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional para diagnóstico do vírus SARS-CoV-2 vai ser renovado para o mês de setembro, confirmou esta segunda-feira o Ministério da Saúde.
Numa resposta enviada à Lusa, o gabinete da ministra Marta Temido adiantou que "os testes rápidos de antigénio vão continuar a ser comparticipados em setembro", prorrogando, assim, a medida que arrancou em 1 de julho e que vigorou inicialmente até dia 31. O regime foi renovado pela primeira vez para agosto, cujo prazo limite estava previsto para esta terça-feira.
A comparticipação de TRAg de uso profissional entrou em vigor no dia 1 de julho, sendo que o preço máximo da sua realização não pode exceder os dez euros, segundo a portaria publicada em 30 de junho em Diário da República.
De acordo com informações avançadas recentemente pelo ministério da Saúde ao jornal ECO, o Estado comparticipou 143.954 TRAg realizados nas farmácias e nos laboratórios aderentes no primeiro mês do regime, o que se traduziu numa despesa de 1,4 milhões de euros, não estando ainda disponíveis os dados referentes a agosto.
A comparticipação dos testes rápidos foi implementada pelo governo no âmbito do reforço da política de testagem e como medida de apoio no combate à pandemia de covid-19, em paralelo com o progresso efetuado no processo de vacinação.
Nas últimas 24 horas, Portugal registou mais nove mortos e 1.072 infetados com Covid-19, indica o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O documento regista ainda um aumento de internados, quer em enfermaria, quer em cuidados intensivos. Há neste momento 705 pessoas internadas com Covid, mais sete do que ontem, das quais 149 em cuidados intensivos (mais uma).
Por outro lado, o valor do R(t) regista uma ligeira descida de 0,99 para 0,98, a nível nacional, e um recuo da incidência, a nível nacional, para menos de 300 casos por 100 mil habitantes (297,7), quando ontem estava nos 312,7.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.730 pessoas e foram contabilizados 1.036.019 casos de infeção confirmados.