02 set, 2021 - 13:05 • Anabela Góis , Olímpia Mairos
A universidade de Évora quer e "vai fazer tudo" para ter um curso de medicina, o mais depressa possível.
Segundo a reitora, Ana Costa Freitas, está a ser tudo preparado e o processo de acreditação deve ser entregue no próximo ano.
“Este ano, ainda não vamos submeter esse curso para a acreditação. A ser submetido, será em 2022. E, depois, é preciso esperar para ver se temos as condições todas. Em princípio, estaremos a pensar em abrir o curso de medicina o mais rápido possível, que será já em 2023”, diz, em declarações à Renascença.
Um curso de medicina em Évora teria várias vantagens, para além da mais óbvia que é atrair médicos para uma região carenciada, onde os concursos de colocação nunca são preenchidos.
“Tem sempre havido abertura de concursos para médicos para o hospital de Évora e há sempre dificuldades de deslocação. E é sempre mais fácil se as pessoas estiverem na região e conhecerem ficarem do que virem de Lisboa ou deslocarem-se de outras partes do país”, nota Ana Costa Freitas.
A reitora da Universidade de Évora considera ainda que, precisando o país de mais médicos, “não faz sentido ficar a sobrecarregar as universidades” de Lisboa, Porto ou Aveiro, “porque os ensinos em grande massa não são o ideal”.
“Nós devemos tentar descentralizar e nós temos um problema no Alentejo de falta de pessoas, um problema demográfico grande e tudo o que seja atrair mais pessoas para aquela região e qualificar mais as pessoas da região, eu acho que é bem vindo”, conclui a reitora.
As novas escolas de ensino da medicina vão surgir (...)