08 set, 2021 - 10:30 • Lusa
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A diretora-geral da Saúde recomenda o uso de máscara em aglomerados populacionais, eventos em espaços exteriores e no recreio nas escolas.
Nesta quarta-feira, no Parlamento, Graça Freitas reconheceu que "a transmissão indireta do vírus é por acumulação de aerossóis e obviamente essa via é muito menos eficaz no exterior do que no interior", mas "de qualquer maneira, a recomendação vai no sentido de que em aglomerados e em contextos especiais" a máscara deve ser utilizada.
Graça Freitas apontou como exemplo em que se justifica o uso da máscara o recreio nas escolas e eventos.
"A própria mobilidade em determinados sítios das cidades em que há aglomerados populacionais, isso obviamente poderá constituir uma exceção, uma recomendação diferente, porque permite o contacto direto e próximo entre pessoas e, portanto, permite a transmissão" do vírus SARS-Cov-2, que provoca a doença Covid-19.
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A diretora-geral da Saúde sublinhou ainda que é importante "a mobilização social e a ética dos cuidados individuais de cada um".
"Cada um de nós deve, apesar de tudo, continuar a ser portador de uma máscara e em caso de necessidade deve colocá-la", afirmou Graça Freitas na Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença covid-19 e do processo de recuperação económica e social, onde foi ouvida a pedido do PSD sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras.
A obrigatoriedade do uso de máscara na rua (sempre que não seja possível manter o distanciamento) poderá ser vir a cair no próximo domingo, dia 12, caso a Assembleia da República assim o determine. O Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, já veio dizer que promulgará um diploma que vá nesse sentido. PS e PSD já anunciaram que vão votar a favor do fim do uso obrigatório, mas ao nível dos especialistas a opinião divide-se.
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