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Eurobarómetro

Portugueses são os europeus que mais defendem a vacinação

10 set, 2021 - 10:52 • Lusa

Inquérito mostra que 54% concordam ou tendem a concordar (32%) que vacinar-se contra a Covid-19 é "um dever cívico".

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Os portugueses são os europeus que mais consideram que os benefícios da vacina contra a Covid-19 superam os riscos (87%) e que mais defendem o "dever cívico" da vacinação (86%), segundo um inquérito Eurobarómetro hoje divulgado.

De acordo com o inquérito, encomendado pelo Parlamento Europeu no âmbito do discurso sobre o Estado da União, marcado para quarta-feira, 87% dos portugueses concordam e tendem a concordar que os benefícios da vacina compensam os seus riscos, o valor mais alto dos 27 Estados-membros e 15 pontos acima da média da UE (72%).

Dos inquiridos em Portugal 54% concordam ou tendem a concordar (32%) que vacinar-se contra a Covid-19 é "um dever cívico", também o valor mais alto de respostas positivas entre os Estados-membros.

Ainda sobre o combate à pandemia do coronavírus SARS-CoV-2, a grande maioria (82%) está satisfeita (58%) ou muito satisfeita (24%) com a forma como o Governo geriu a estratégia de vacinação (UE 50%).

Questionados sobre a gestão que a UE tem feito da estratégia de vacinação, 84% dos portugueses estão satisfeitos (69%) ou muito satisfeitos (15%) e 89% concordam (36%) e tendem a concordar (53%) que a UE está a desempenhar um papel fundamental para garantir o acesso às vacinas em Portugal, sendo as médias da UE de, respetivamente, 49% e 64%.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, profere na quarta-feira em Estrasburgo o discurso sobre o Estado da UE - uma prática inaugurada por José Manuel Durão Barroso em 2010 - e a luta contra a Covid-19 estará, mais uma vez, entre os temas a abordar.

O inquérito foi conduzido online pela empresa Ipsos European Public Affairs entre 17 e 25 de agosto de 2021, com 26.459 inquiridos a partir dos 15 anos em todos os 27 Estados-membros.

A dimensão da amostra é composta por 500 entrevistas no Luxemburgo, Chipre e Malta e mil nos restantes países europeus.

A Covid-19 provocou pelo menos 4.593.164 mortes em todo o mundo, entre mais de 222,46 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

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