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Associação Nacional das USF

Covid-19. Encerramento de centros de vacinação deve ser avaliado "caso a caso"

13 set, 2021 - 23:16 • Vítor Mesquita , André Rodrigues

Diogo Urjais reconhece que "os centros de vacinação são uma máquina pesada", mas considera que deve ser ponderada a possibilidade de manter alguns desses espaços abertos.

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A Associação Nacional de Unidades de Saúde Familiar (USF-AN) diz que o encerramento de centros de vacinação contra a Covid-19 deve ser avaliado caso a caso e que deve ser ponderada a possibilidade de manter alguns desses espaços abertos.

Antes do encerramento definitivo dos centros de vacinação, deve avaliar-se a necessidade de manter alguns desses espaços abertos.

“Nenhuma medida deve ser tomada cegamente. A lógica é pensar global, mas agir local, mediante os recursos físicos e os recursos humanos e qual é a necessidade de vacinação naquele local específico”, avisa Diogo Urjais, em declarações à Renascença.

O presidente da USF-AN reconhece que “os centros de vacinação são uma máquina pesada que, em muitos casos, são fornecidos pelas autarquias e são espaços que têm de ser utilizados para outros fins”.

Eventualmente, realça Diogo Urjais, alguns centros de vacinação “poderiam ficar com horários alargados”, em função das necessidades.

A pouco mais de duas semanas do final do mês, altura prevista para o encerramento dos centros de vacinação Covid, e já muito próximo do arranque da campanha da gripe, o presidente da USF-AN revela que os profissionais de saúde ainda esperam indicações sobre a estratégia a seguir.

“Uma das indicações do vice-almirante [Gouveia e Melo] era que, localmente, fossem enviadas quais são as ideias dos planos de fecho e o que iriam fazer depois desse fecho, qual seria a estratégia que iam adotar para as doses remanescentes da vacina contra a Covid-19, mas poderia também incluir a vacina da gripe”, refere Diogo Urjais que acrescenta ser urgente a definição de uma estratégia “para que as equipas tomem as devidas precauções”.

Gripe e Covid ao mesmo tempo?

Uma das questões em aberto é a possibilidade das vacinas contra a gripe e contra a Covid-19 poderem ser administradas em simultâneo.

Para Diogo Urjais há locais com capacidade para absorver os dois processos de vacinação.

No caso da gripe, há já uma rotina adquirida ao longo dos anos.

Já quanto à necessidade de uma eventual terceira dose da vacina contra a Covid-19 pode exigir uma estratégia diferente.

“À partida, a terceira dose será para uma faixa etária mais reduzida. Acho que, isso sim, é importante definir: se vai haver uma terceira dose e se ela poderá ser administrada juntamente, por exemplo, com a vacina da gripe e aí é que não podemos ter atrasos”, alerta o presidente da USF-AN.

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