17 set, 2021 - 16:02 • Redação
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A ministra da Saúde, Marta Temido, admitiu esta sexta-feira a possibilidade de testagem generalizada à Covid-19, em determinados “contextos”.
O tema foi colocado novamente em cima da mesa pelos patrões, que voltam a pedir ao Governo que crie legislação que obrigue os trabalhadores a fazerem testes regulares à Covid-19.
A possibilidade de testes generalizados é admitida por Marta Temido: “é um cenário que pode fazer sentido nalguns contextos, como mecanismo de garantir que todos estão seguros".
A ministra da Saúde sublinha que essa possibilidade generalizada de testagem "faz parte da saúde e das determinações dos serviços de saúde ocupacional" das empresas.
Depois de ontem Itália ter aprovado a obrigatoried(...)
"Penso que era um bocadinho também isso que ontem passava na mensagem da reunião do Infarmed, quando se dizia que há aqui necessidade de responsabilidade individual e organizacional", afirma a governante.
O líder da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) defende que seja criada, com rapidez, legislação que obrigue os trabalhadores a fazerem teste à Covid-19.
À Renascença, em dia de reunião de Concertação Social, António Saraiva diz existirem empresas com problemas internos, porque há funcionários que se recusam a trabalhar com colegas que não se vacinaram.
À saída do encontro das Unidades de Saúde Familiares, no Porto, Marta Temido revelou também que está a ser preparada o plano para doses extra de vacinação, no outono, de populações vulneráveis.
Reunião no Infarmed
Peritos analisaram o estado da pandemia em Portuga(...)
"Eventualmente, se for necessário, recorrendo a uma dose de vacina para populações com uma especial fragilidade. Ainda não há orientações nesse sentido da Agência Europeia do Medicamento. Estamos a preparar tudo para estarmos preparados se precisarmos de o fazer", disse a ministra da Saúde.
Marta Temido recusa, ainda, cruzar as administrações das vacinas da Covid-19 e da gripe sazonal.
A ministra alerta que a máscara deve ser mantida em espaços fechados ou onde não seja possível manter o distanciamento aconselhável, seguindo a recomendação dos próprios peritos.
“A recomendação que nos deixaram [na reunião do Infarmed de quinta-feira] foi a avaliação do risco pessoal e organizacional, mas no sentido de utilização de máscara em recinto fechado e em contexto onde não é possível manter outras medidas de distanciamento, embora se possa recorrer em espaços fechados a acrílicos ou outros dispositivos de barreira”, afirmou Marta Temido.