17 set, 2021 - 07:41 • Fátima Casanova , Olímpia Mairos
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O líder da Confederação Empresarial de Portugal defende que seja criada, com rapidez, legislação que obrigue os trabalhadores a fazerem teste à Covid-19.
À Renascença, em dia de reunião de Concertação Social, António Saraiva diz existirem empresas com problemas internos, porque há funcionários que se recusam a trabalhar com colegas que não se vacinaram.
Para garantir a saúde de todos, o presidente da CIP pede ao Governo que torne os testes obrigatórios.
“Terá que ser, obviamente, uma diretiva emanada do Governo, porque sendo dada às pessoas a liberdade de não serem vacinadas, não se lhes pode dar a liberdade de, com esse seu ato, aumentarem a probabilidade de infetarem uma comunidade empresarial, seja ela qual for”, defende.
O presidente da CIP acrescenta que, nestes casos, o pagamento dos testes deve ficar a cargo dos trabalhadores.
“Enquanto não vier a ser obrigatório a vacinação em termos legais então, pelo menos, que os trabalhadores sejam obrigados à testagem periódica e a seu cargo”, diz António Saraiva que quer ver este assunto debatido na Concertação Social.
O tema surge depois de a Itália ter aprovado o certificado de vacinação ter aprovado o certificado de vacinação "passaporte sanitário" a todos os trabalhadores, tornando-se, assim, o primeiro país europeu a exigir o documento.
Quem não apresentar o certificado ou levar uma falsificação, enfrentará multas financeiras e até mesmo a suspensão temporária do emprego, embora isso não signifique que possa ser despedido.
"O objetivo é aumentar a segurança no local de trabalho", explicou a ministra dos Assuntos Regionais, Mariastella Gelmini, citada pela agência espanhola Efe.
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