20 set, 2021 - 13:25 • Redação com Lusa
O coordenador da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), José Manuel Oliveira, garante que a greve desta segunda-feira nas rodoviárias pretende ser um sinal para os patrões para a questão de trabalhadores com o salário mínimo.
“[Esta greve] deve ser um sinal muito importante para que a associação patronal e as administrações das empresas venham à negociação e procurem, pela via daquilo que é normal, o diálogo, conseguirmos solucionar este problema e alterarmos esta situação de termos cada vez mais trabalhadores com o salário mínimo nacional”, diz José Manuel Oliveira.
A paralisação abrange cerca de 90 empresas de todo o país e prolonga-se até às 3h00 de terça-feira.
A adesão à greve oscila entre as 75% e os 100%, diz o sindicalista.
O responsável sublinha a "boa resposta" dos trabalhadores, frisando que a adesão à greve teve impacto "quer do ponto de vista do número de trabalhadores abrangidos, quer do ponto de vista do impacto do serviço público prestado pelo país, embora com diferenças nalgumas regiões e nalgumas empresas".
O Sindicato dos trabalhadores de Transportes Rodoviários Urbanos do Norte admite que a adesão está aquém do que era esperado. Ouvido pela Lusa, Manuel Alves fala de algum cansaço pela multiplicação das paralisações.