23 set, 2021 - 17:07 • Lusa
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O primeiro-ministro revelou esta quinta-feira que a vacinação da gripe sazonal, que arranca na segunda-feira, vai ter prioridade sobre a eventual administração da terceira dose da vacina contra a Covid-19 e que os centros de vacinação se irão manter.
"Há algo que nós sabemos: vão seguir em paralelo o processo de vacinação da gripe e o processo de vacinação da eventual terceira dose para a Covid-19. Tem de ser dada prioridade à vacinação da gripe, porque essa é certa, e entre a toma de uma dose de vacina da gripe e a eventual terceira dose da vacina anticovid têm de mediar pelo menos 14 dias", afirmou António Costa.
Na conferência de imprensa após o Conselho de Ministro, que decidiu as medidas a adotar para a próxima fase do plano de desconfinamento, a partir de 1 de outubro, o chefe do Governo lembrou que a Direção-Geral da Saúde (DGS) "já tomou uma decisão e que deve haver uma terceira dose relativamente a um conjunto de pessoas que têm comorbilidades". Porém, não descartou o cenário da terceira dose para toda a população com mais de 65 anos.
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"O planeamento está a ser feito, tendo em vista que a ser necessário, por exemplo, vacinar com uma terceira dose toda a população acima dos 65 anos, este exercício possa estar integralmente executado até o mês de dezembro, para que pudéssemos chegar aos festejos natalícios com todos os elementos do agregado familiar devidamente protegidos", vincou, acrescentando: "Esse esforço, a existir, vai ter de ser harmonizado nesse sentido".
Sobre este tema, António Costa destacou ainda que a Agência Europeia do Medicamento (EMA) deve tomar uma decisão durante a próxima semana e que a DGS está a trabalhar com o Infarmed nesse estudo, sem deixar de realçar que o executivo continue a articular com a "task force" esse cenário.
"O que temos preparado com a "task force" é: em primeiro lugar, termos vacinas suficientes para qualquer que seja a decisão que venha a ser tomada; em segundo lugar, vamos manter os centros de vacinação como eles existem neste momento para dar execução à decisão que venha a ser tomada", sentenciou.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.938 pessoas e foram contabilizados 1.064.876 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.