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Sertã. Terreno agrícola escondia plantação com mais três mil plantas de canábis

24 set, 2021 - 08:00 • Olímpia Mairos

Foi detido um homem com 32 anos.

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A GNR apreendeu 3. 382 plantas de canábis e deteve um homem de 32 anos, por cultivo de estupefacientes, na localidade da Sertã, concelho de Castelo Branco.

Em comunicado, o Comando local informou que “no âmbito de uma investigação por tráfico de estupefacientes”, iniciada em julho, “foi possível apurar que o suspeito detinha uma plantação de canábis num terreno agrícola, o que culminou no cumprimento de quatro mandados de busca não domiciliária, nomeadamente a terrenos agrícolas e anexo”.

Além das plantas, foram também apreendidos 74 quilos de sumidades floridas de canábis, seis secadores em madeira, cinco depósitos de água, três bombas de água, um veículo, um motor de rega, um motocultivador, um desumidificador, vários sacos de fertilizantes e diverso material relacionado com o corte e secagem das plantas.

De acordo com a GNR, o detido vai ser presente ao Tribunal Judicial da Sertã, para aplicação de medidas de coação.

Esta ação contou com o reforço do Destacamento de Intervenção (DI), de elementos da Investigação Criminal Operativa e da subsecção de Criminalística, acrescenta a GNR.

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  • Paulo
    24 set, 2021 Coimbra 13:29
    Como sempre acontece a comunicação social continua a fazer o jogo das autoridades que antes de qualquer tipo de investigação declaram automaticamente como "traficante" quem seja apanhado com umas plantas de canabis. No entanto se for um investidor estrangeiro endinheirado pode tranquilamente dedicar-se a essa actividade desde que também tenha alguém conhecido dentro das entidades que "regulam" essa actividade. A Lei da Canabis Medicinal foi sem divida nenhuma a Lei mais corrupta alguma vez aprovada neste país, onde tanto os cidadãos como os pacientes continuam reféns das decisões do INFARMED que como todos sabemos apenas defende os interesses da industria farmacêutica que deveria regular. Até quando irá continuar este absurdo onde os cidadão são criminalizados por aquilo que é apenas permitido a uma minoria de investidores estrangeiros. Entretanto a GNR com a ignorância que lhe é conhecida continua a criminalizar os cidadãos como "traficantes" quando depois o estado nã regula absolutamente nada nas empresas que aproveitaram os apoios dos governantes que aprovaram um Lei desenhada à medida dos interesses dessas poucas empresas. Ao que parece neste país apenas que tem dinheiro se pode dedicar a esta actividade, pois na sua ansia de monopolio até a justiça Portuguesa criou mais uma norma que proíbe qualquer cidadão que anteriormente tenha sido apanhado com canabis (ilegal), fique permanentemente proibido de poder dedicar-se a esta actividade. Quem é "amigo", quem é...?

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