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Metais preciosos nos catalisadores fazem subir assaltos a carros

08 out, 2021 - 09:30 • Olímpia Mairos

O valor do equipamento é um dos motivos que levam ao aumento dos furtos. Até agosto, a PSP já recebeu mais 3.000 queixas.

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Os preços elevados dos metais preciosos presentes nos catalisadores dos automóveis está a levar a um aumento de assaltos a viaturas.

O jornal Diário de Notícias revela que a atividade aumentou de tal forma, neste ano, a Polícia de Segurança Pública decidiu criar equipas especializadas para investigar este crime (designadas SRICA).

Só nos primeiros oito meses deste ano, a PSP já recebeu 3.206 queixas motivadas pelo furto de catalisadores de automóveis, um aumento exponencial face às 839 queixas de todo o ano de 2020.

De acordo com as informações disponibilizadas ao DN por fonte oficial daquela força de segurança, as Equipas Regionais de Investigação à Criminalidade Automóvel (SRICA) tinham referenciados, até a setembro, 449 suspeitos de participarem nesta atividade. No grupo contabilizam-se as pessoas que retiraram os catalisadores dos carros, os recetores desses equipamentos, os revendedores e indivíduos que "dissimulam a proveniência dos lucros".

O roubo de catalisadores dos carros é explicado pelos preços elevados dos metais preciosos neles presentes, nomeadamente platina, paládio e ródio.

Os furtos têm ocorrido em todo o país, com particular incidência na Área Metropolitana de Lisboa, estando referenciados grupos que atuam com grande mobilidade por todo o território.

Os automóveis mais procurados por este tipo de crime são os registados entre 1998 e 2001.

Ainda de acordo com o DN, a polícia está preocupada também com o impacto que este fenómeno pode ter em termos ambientais e está a partilhar a informação com Agência Portuguesa do Ambiente.

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