09 out, 2021 - 17:18 • Lusa
O Governo da Madeira anunciou, este sábado, que vai apostar na cibersegurança e investir cerca de dois milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) em formação nesta área porque "as ameaças e riscos" são cada vez maiores.
"Como sabemos os riscos e as ameaças são cada vez maiores e sofisticadas, e só com investimento na atualização e formação constante, não só do ponto de vista tecnológico, mas também do ponto de vista de conhecimento dos nossos recursos humanos, é que conseguimos estar ao nível do melhor que se faz nesta área no país e no mundo", afirmou o secretário Regional das Finanças.
Rogério Correia falava à margem da cerimónia de encerramento de curso "CCEGCC - Cibersegurança, Ciberdefesa e Gestão de Crises no Ciberespaço" que decorreu na região, destinado a gestores e quadros dirigentes da Administração Pública, militares, executivos e universitários.
O governante madeirense destacou a importância de o executivo insular continuar a apostar nesta área, apontando que "serão cerca de dois milhões de euros que visam abarcar toda a estrutura do Governo Regional, não só a específica da informativa nem das Finanças, mas toda a rede de recursos humanos e informativos que o Executivo dispõe", no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.
Rogério Gouveia enfatizou assim ser necessário investir na política da cibersegurança e ciberdefesa, argumentando que se trata de uma forma de "assegurar que os colaboradores da Administração Pública estão também ao nível das melhores práticas internacionais nesta área".
O curso foi organizado pela Competitive Intelligence and Information Warfare Association (CIIWA) e pela Academia Militar, em colaboração com o Governo Regional da Madeira.
A formação "visou fomentar a partilha de conhecimento aos interessados no desenvolvimento de exercícios de cibersegurança, como o Cyber Europe) e ciberdefesa (Ciber Perseu), através da adoção de novas metodologias de gestão de crises no ciberespaço, da criação de cenários e da sua operacionalização", refere uma informação divulgada pelo gabinete do secretário madeirense.
A nota conclui destacando que o objetivo é "procurar desenvolver estratégias organizacionais mais eficazes no combate às ciberameaças".