11 out, 2021 - 17:10 • Lusa
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O teste positivo à Covid-19 de uma segunda funcionária da Escola Básica da Quinta de S. Gens, Matosinhos, vai obrigar ao prolongamento por dois dias do isolamento de parte das 314 crianças que estão em casa desde o dia 6 de setembro.
Em declarações à Lusa, a vice-presidente da Associação de Pais daquela escola do distrito do Porto, Gabriela Silva, explicou que o prolongamento daquela medida preventiva vai afetar “apenas os alunos do segundo e quarto” anos, sendo que em isolamento estão os alunos dos quatro anos do Ensino Básico.
Os alunos em isolamento são os que almoçaram na escola no início da semana passada e estiveram em contacto “no refeitório e no recreio” com uma funcionária que testou positivo à Covid-19.
“As 314 crianças foram colocadas em isolamento no dia 6, até dia 18, depois do contacto com uma funcionária infetada. Soubemos hoje que uma segunda funcionária testou positivo e que, por causa disso, as crianças do terceiro e quarto anos vão ter que ficar mais dois dias isoladas”, adiantou a responsável.
No total, a Escola Básica da Quinta de S. Gens tem 492 alunos, 125 dos quais do pré-escolar que funciona noutro edifício e não foram afetadas e, segundo a responsável, “apenas cerca de 50” estão a frequentar as aulas.
Gabriela Silva salientou que “a escola está a dar resposta” e que os alunos em casa vão ter aulas através de plataformas eletrónicas.
“Os meninos dos segundo, terceiro e quarto anos vão começar a ter aulas online, a escola está a certificar-se que há condições para isso e a Associação de Pais está a acompanhar. Já as crianças do primeiro ano não vão ter aulas online mas os professores estão em contacto com os encarregados de educação e vão continuar, dentro do possível, a aprendizagem”, explicou.
A Associação de País reconhece que “a escola cumpre os rácios” do número de assistentes operacionais exigidos mas, alerta, “são precisos mais funcionários para evitar este tipo de situações”.
“O número de crianças isoladas é muito significativo e isto acontece porque há poucas funcionárias disponíveis e cada uma tem que acompanhar um grande número de alunos. Se houvesse mais funcionárias, o número de alunos a acompanhar seria mais pequeno e não estariam tantas crianças em isolamento”, referiu.