11 out, 2021 - 07:43 • Lusa
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Os idosos com 80 ou mais anos e os utentes de lares e de unidades de cuidados continuados começam esta semana a receber a terceira dose da vacina para reforçar a sua imunidade contra o vírus SARS-CoV-2.
Estes dois grupos foram considerados prioritários para receberem este reforço da imunização contra a Covid-19, anunciou na sexta-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS), que definiu que a administração desta terceira dose será, nesta fase, destinada às pessoas com mais idade.
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, adiantou que a dose de reforço será administrada seis meses após a vacinação completa a "pessoas que ficaram com imunidade na primeira série vacinal", sendo agora necessário "passar a imunidade outra vez para o nível ótimo".
Para já vão ser chamadas as pessoas com mais de 65 anos que tenham a vacina da gripe há pelo menos 14 dias. Mas a prioridade é dada às pessoas com mais de 80 anos que residam em lares e unidades de cuidados continuados
A DGS quer administrar a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 juntamente com a vacina contra a gripe, ao mesmo tempo e em locais diferentes do corpo, mas a Direção-Geral da Saúde aguarda uma orientação da OMS para saber se é possível.
Relativamente a outros grupos, a diretora-geral acrescentou que a inclusão dos profissionais de saúde está a ser ponderada, mas para já não são considerados prioritários.
Paralelamente a este reforço de imunidade que arranca esta semana, já está a ser administrada uma dose adicional da vacina contra o coronavírus SARS-CoV-2 a pessoas imunossuprimidas, tendo já sido vacinadas cerca de 13 mil pessoas deste grupo.
Contudo, os dirigentes no setor social queixam-se de falta de informação.
O padre Lino Maia, presidente da Confederação de Instituições de Solidariedade Social, diz que só sabe o que vem na imprensa.
“A informação que tenho é a que a comunicação social vem veiculando, de que será nesta semana que agora começa, mas não sei em que dia. Fala-se de pessoas vacinadas há mais de 14 dias contra a gripe, o que não será muita gente. Imagino, mas não temos informação direta sobre o assunto, que sejam os centros de saúde a iniciar o processo da terceira dose.”