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Sinistralidade rodoviária agravou-se em agosto com aumento de mortos e acidentes

28 out, 2021 - 16:39 • Lusa

De acordo com a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, em agosto registaram-se 2.996 acidentes rodoviários nas estradas portuguesas, que provocaram 57 mortos, 217 feridos graves e 3.644 feridos ligeiros.

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A sinistralidade rodoviária agravou-se em agosto com um aumento de 42,5% das vítimas mortais e de 9,1 de acidentes em relação ao mesmo mês de 2020, revelou a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

“No mês de agosto verificou-se agravamento na evolução dos indicadores, com um crescimento de 42,5% nas vítimas mortais, em contraste com as reduções dos dois meses anteriores, e aumentos de 9,1% no número de acidentes, de 2,4% nos feridos graves e de 11,6% nos feridos leves, face a agosto de 2020”, avança o relatório de sinistralidade e fiscalização rodoviária de agosto de 2021.

Segundo o documento, em agosto registaram-se 2.996 acidentes rodoviários nas estradas portuguesas, que provocaram 57 mortos, 217 feridos graves e 3.644 feridos ligeiros.

A ANSR refere que a evolução das vítimas mortais em agosto reflete “em grande medida o efeito de agosto de 2020, já que os valores de agosto de 2018 e 2019 tinham sido 55 e 54, respetivamente, ou seja, da mesma ordem de grandeza”.

A Segurança Rodoviária ressalva que em agosto entrou em vigor um novo regime de desconfinamento, com eliminação de limitações à circulação na via pública, fim da obrigatoriedade do teletrabalho e o retomar de atividades encerradas até então.

O relatório indica que, entre janeiro e agosto, registaram-se 17.668 acidentes com vítimas no continente, dos quais resultaram 242 vítimas mortais, 1.261 feridos graves e 20.630 feridos leves.

A ANSR avança que as vítimas mortais diminuíram 5,5% (menos 14) em relação ao período homólogo de 2020, mas os acidentes com vítimas aumentaram 3,7% (mais 629), os feridos graves subiram 4,6% (mais 55) e os feridos ligeiros subiram 4% (mais 784).

O número de acidentes nas estradas tem registado um aumento mensalmente desde março, quando comparado com o mesmo mês de 2020.

No entanto, o relatório precisa que “se compararmos com a média destes oito meses dos anteriores cinco anos (2016 a 2020), verificaram-se reduções nos totais de todos os principais indicadores: -16,3% nos acidentes, -19,9% nas vítimas mortais, -8,9% nos feridos graves e -19,1% nos feridos leves”.

A ANSR dá também conta que a colisão foi a natureza de acidente mais frequente (53,5% dos acidentes) apesar de estar na origem de 40,9% das vítimas mortais, enquanto os despistes, que representaram 35,3% do total dos desastres, corresponderam a 46,7% das vítimas mortais e a 42,7% dos feridos graves.

Quanto ao tipo de via, verificou-se que nos arruamentos (64,5% dos acidentes), as vítimas mortais e os feridos graves aumentaram 9,3%, e 8,3% respetivamente.

O documento frisa igualmente que as estradas nacionais, onde ocorreram 18,2% dos acidentes, verificou-se uma diminuição de 14,5% nas vítimas mortais, sublinhando que 71,9% das pessoas que morreram em acidentes são condutores, enquanto passageiros e peões corresponderam ambos a 14%.

Segundo o relatório, os condutores que morreram em acidentes aumentaram 3% até agosto deste ano em relação ao mesmo mês de 2020, enquanto os passageiros e os peões diminuíram 22,7%.

Em relação à categoria de veículo interveniente nos acidentes, os automóveis ligeiros corresponderam a 70,4% do total, com um aumento de 4,9% relativamente ao período homólogo de 2020, mas as maiores subidas este ano envolveram desastres com motas (mais 4,8% face a 2020) e bicicletas (+21,9%).

O documento indica ainda que, entre janeiro e agosto, 42,6% do número de vítimas mortais registou-se na rede rodoviária sob responsabilidade de três gestores de infraestruturas, designadamente Infraestruturas de Portugal (peso de 35,5% no total), Brisa (4,5%) e município de Torres Vedras (2,5%).

O relatório refere ainda que até agosto os acidentes aumentaram em 13 dos 18 distritos, sendo a subida mais acentuadamente em Beja (+14,9%), Bragança (+14,4%) e Leiria (+10,5%), enquanto o número de vítimas mortais aumentou em oito, particularmente em Braga e Setúbal, cada qual com mais seis mortos.

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  • EU
    28 out, 2021 PORTUGAL 18:34
    Números são números e nada mais. Mas mortes já dizem muito. Não sou condutor diário de auto estradas. Tenho isso sim, MILHÕES de kms já percorridos, ou conduzidos. Lamento dizer, mas anda muito CONDUTOR na estrada que não devia, ou se quiserem, não podia. As leis quando feitas deveriam ser cumpridas e por TODOS. Não são e paço a exemplificar. Um automóvel quando sai de um Stand, em princípio vem completo. Depois, ao fim de uns anos, tem inspecções OBRIGATÓRIAS. Ora não entendo, porque não tenho OUTRO lado, como alguns condutores não sinalizam o sentido da marcha, usando os PISCAS. Será que não usam devido aos descontos da viatura, na compra. Depois andaram a construir estradas e autoestradas com 3 e MAIS faixas para depois alguns, maioria, condutores circularem nas faixas da ESQUERDA, deixando a faixa da direita, não sei bem para quê. Há também um DESRESPEITO da parte daqueles condutores que entram nas autoestradas, pelas escapatórias. Esses SENHORES condutores para além de não respeitarem as regras de trânsito, demonstram uma ARROGÂNCIA que rossa a MALCRIADEZ. Por isso e não SÓ, os números quanto a mim não são de admirar. Quer queiram ou não, há condutores com uns ANITOS de condução que se consideram os ASES do volante. Para esses eu dou um conselho. Comecem a levar, no porta luvas, umas caixas de COMPRESSAS, ou então coloquem debaixo da cama um GALO, para acordarem mais cedo. Conclusão, anda muito NABO na estrada, para além dos aceleras. Boa condução e SORTE.

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