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Miguel Albuquerque

Covid-19. Aumento de casos na Madeira "era expectável", mas a situação está "controlada"

04 nov, 2021 - 19:48 • Lusa

De acordo com os dados divulgados pela Direção Regional de Saúde (DRS), a Madeira registou entre os dias 1 e 3 de novembro mais 155 casos de Covid-19, com infeções detetadas em diversas escolas.

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O presidente do Governo da Madeira afirmou esta quinta-feira que o aumento dos novos casos de Covid-19 registado ao longo desta semana era “expectável” e assegurou que a “situação está perfeitamente controlada”.

“Tivemos um aumento de casos, nomeadamente nas escolas, porque estamos a fazer a testagem massiva, e num lar [Santa Cruz] […], mas a situação está perfeitamente controlada e monitorizada”, afirmou Miguel Albuquerque à margem da inauguração da XVIII Feira das Vontades, organizada pela Casa do Voluntário, que decorre no Funchal.

De acordo com os dados divulgados pela Direção Regional de Saúde (DRS), a Madeira registou entre os dias 01 e 03 de novembro mais 155 casos de Covid-19, com infeções detetadas em diversas escolas.

Sobre o surto reportado num lar na freguesia de Gaula, no concelho de Santa Cruz, o chefe do executivo madeirense, de coligação PSD/CDS-PP, realçou que os idosos residentes “estavam testados, muitos deles estão assintomáticos e as consequências não são nefastas porque estavam vacinados com as duas doses”.

“Tivemos surtos pontuais, mas a situação está perfeitamente controlada e monitorizada”, reforçou.

O governante lembrou que o turismo “está a crescer exponencialmente na Madeira", que é “uma ilha aberta”, alertando que, apesar dos testes antigénio efetuados no Aeroporto Internacional da ilha, é necessário “algum cuidado” porque têm sido sinalizados alguns casos importados de Covid-19.

Miguel Albuquerque mencionou que a taxa de cobertura com as duas vacinas contra a infeção por SARS-CoV-2 no arquipélago é de 84,6%, perspetivando que seja atingida a meta dos 85% “na próxima semana, visto que vai ser vacinado um conjunto de cidadãos que vão levar só agora a segunda dose porque tinham tido Covid-19”.

O governante madeirense sublinhou que, depois de alguma resistência por parte da população, tem-se registado “uma maior recetividade” em relação à vacina.

“Temos de continuar a manter as regras do distanciamento social, insistindo sempre na necessidade de, sobretudo os cidadãos mais vulneráveis na Madeira, a partir dos 60 anos, levarem a terceira dose da vacina, acabado o prazo de seis meses da segunda dose”, concluiu.

Os dados divulgados na quarta-feira pela Direção Regional de Saúde indicavam que as autoridades sinalizaram 25 novos casos de Covid-19, tendo identificadas 227 situações ativas e reportado 11 pessoas hospitalizadas.

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