12 nov, 2021 - 00:06 • André Rodrigues
Esta sexta-feira poderá ser um dia difícil para aceder a vários serviços públicos, por causa da greve nacional da Administração Pública.
A paralisação foi convocada pela Frente Comum para contestar, nomeadamente, os aumentos salariais aquém das exigências e a não progressão de carreiras da Administração Pública.
De acordo com Sebastião Santana, o coordenador da Frente Comum, ao final da noite de quinta-feira já se sentiam os primeiros impactos na recolha de resíduos sólidos urbanos, nomeadamente em “Almada, Loures, Odivelas, também no Funchal, com perturbações nesta área da prestação de serviços”.
Também na área da saúde, o Hospital Amadora-Sintra apresenta uma “adesão total e está em serviços mínimos”.
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Cenário idêntico verifica-se “nos centros educativos e centros de vigilância eletrónica, serviços da área da justiça que também laboram 24 horas por dia e estão em serviços mínimos”.
Sebastião Santana responsabiliza o Governo por não responder às reivindicações que, segundo diz à Renascença, “se resolvem com uma facilidade imensa: contagem de tempos de serviço - basta uma orientação do ministério da Administração Pública - para trabalhadores da carreira docente, para trabalhadores integrados pelo PREVPAP, para trabalhadores militares que ingressam noutros serviços da Administração Pública; descontos para a ADSE; fim da precariedade na Administração Pública. Tudo isto problemas que o Governo conhece, mas aos quais opta por não dar resposta”, lamenta o sindicalista.