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Migrantes resgatados a sul do Algarve pediram proteção internacional

12 nov, 2021 - 21:13 • Lusa

De acordo com o SEF, não foi identificada "qualquer atividade ilícita ou criminal".

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Os 37 migrantes resgatados na quinta-feira pela Marinha em águas internacionais, a sul do Algarve, não estão envolvidos em qualquer atividade ilícita ou criminal e pediram proteção internacional, indicou o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Numa nota à comunicação social, o SEF refere que efetuou, numa segunda entrevista aos visados, "todos os procedimentos necessários para registo" dos migrantes, "não tendo sido identificada qualquer atividade ilícita ou criminal".

Os migrantes, todos homens, incluindo um jovem de 16 anos, são oriundos do norte de África e "apresentaram pedido de proteção internacional ao Estado português, estando o SEF a proceder à sua tramitação", adianta a nota.

O SEF reafirma que, à chegada dos homens ao Algarve, "a primeira prioridade" foi "fornecer alimentação e prestar os cuidados de saúde essenciais", tendo três sido assistidos na urgência do Hospital de Portimão.

Posteriormente, ainda na quinta-feira, o SEF realizou a primeira entrevista aos migrantes e recolheu dados biométricos para aferir as suas identidades, acrescenta a nota.

Os 37 migrantes estão instalados em tendas cedidas pela Proteção Civil no Ponto de Apoio Naval – Cais da Marinha, em Portimão.

Os homens foram resgatados de uma embarcação que navegava em águas internacionais, a sul do Algarve, que, segundo a Marinha, foi avistada por um navio mercante ao final do dia de quarta-feira.

A Marinha deslocou então para o local meios, que na manhã de quinta-feira abordaram os tripulantes.

Ao avistarem a corveta da Marinha, os homens "pediram auxílio", acabando por ser recolhidos em águas internacionais, a 37 milhas náuticas a sul da costa algarvia, na faixa atlântica correspondente à zona entre Vila Real de Santo António e Tavira.

Nos últimos dois anos, 134 migrantes provenientes do norte de África chegaram ao Algarve, a maioria marroquinos.

Comentários
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  • Digo eu
    12 nov, 2021 Leiria 23:13
    "Proteção" contra o quê? Guerra não têm no País deles. Perseguição religiosa, não deve ser. Então proteção contra quê? Contra miséria, e pobreza? Então temos por cá 2 milhões de portugueses - e o numero está a aumentar - que também pedem essa proteção. Não têm é sorte nenhuma.

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