15 nov, 2021 - 11:14 • Maria João Costa , Filipe d'Avillez
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O regresso ao teletrabalho terá de ser avaliado em função do agravar dos números da Covid-19, diz a ministra do Trabalho.
Em declarações esta manhã na Gulbenkian, em Lisboa, à margem de uma conferência sobre o pós-pandemia, Ana Mendes Godinho indica que o risco está a ser monitorizado quer pelo seu Ministério, quer pelo da Saúde. "Como já disse a senhora ministra da Saúde, a situação vai sendo acompanhada em função do risco. Será feita uma avaliação mediante as circunstâncias.”
“Vamos avaliando e implementando em cada momento as medidas que sejam necessárias, como sabe, aliás sempre com a Saúde, indicando os níveis de risco e o que deve ser implementado em função da evolução da pandemia."
A ministra mostra-se preocupada com o facto de estar a aumentar o número de casos nos lares de terceira idade.
“Os lares refletem a evolução da pandemia que acontece a nível geral. Estamos sempre a acompanhar o número de surtos ou de situações que exijam uma preocupação ou uma resposta rápida.”
Apesar do aumento, Ana Mendes Godinho congratula-se com o facto de todos os utentes terem recebido já a terceira dose da vacina. “Relativamente aos lares, todos os utentes foram considerados prioritários no reforço da vacinação. Neste momento, o processo está concluído, o que também ajuda a ter alguma proteção adicional.”
“Isto também não significa que não tenhamos de estar atentos, mantendo as medidas de prevenção do ponto de vista de garantia, e tenhamos de implementar outras mais eficazes”, conclui.
Ana Mendes Godinho falava à margem da VI Conferencia Internacional sobre Colaboração e Governação Integrada, no mesmo dia em que se soube que a Alemanha está a propor um regresso ao teletrabalho massivo e em que a Áustria implementou o confinamento obrigatório para pessoas não-vacinadas.
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