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Covid-19

Costa recusa antecipar novas medidas e só fala na quinta-feira

23 nov, 2021 - 11:07 • Lusa

Governante recebe entre hoje e quarta-feira, os partidos com representação parlamentar sobre a situação epidemiológica em Portugal, num momento em que o país regista um crescimento das taxas de incidência e de transmissão (Rt).

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O primeiro-ministro recusa antecipar novas medidas para conter a pandemia, remetendo um eventual anúncio para quinta-feira, quando se reúne o Conselho de Ministros, e depois de consultados os partidos.

"Hoje não é dia de falar, hoje é dia de ir ouvir os partidos, amanhã continuar a ouvir os partidos e quinta-feira falarei", disse António Costa quando questionado sobre a pandemia de Covid-19.

O chefe de Governo prestou esta breve declaração aos jornalistas à margem do 9.º Congresso Nacional dos Economistas, que decorre em Lisboa.

O primeiro-ministro recebe, entre hoje e quarta-feira, os partidos com representação parlamentar sobre a situação epidemiológica em Portugal, num momento em que o país regista um crescimento das taxas de incidência e de transmissão (Rt) da Covid-19, antes de o Governo aprovar medidas contra a covid-19, o que poderá acontecer no Conselho de Ministros de quinta-feira.

Hoje, o primeiro-ministro vai reunir-se com a Iniciativa Liberal, Chega, PEV, PAN, CDS-PP, PCP e BE.

No final da reunião do Infarmed de sexta-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que continua a haver "conjugação total dos órgãos de poder político" na resposta à Covid-19, mas escusou-se a falar de medidas, remetendo essa decisão para o Governo, após consulta aos partidos.

Quanto às medidas a adotar, o chefe de Estado disse que "os especialistas apresentaram o que consideravam indispensável para esta fase" e que "a decisão sobre essa matéria pertencerá naturalmente ao Governo", que "vai ouvir os partidos políticos e vai decidir".

Marcelo também já afastou a ideia de um novo confinamento para responder ao aumento de casos, afirmando que a "situação não aponta para isso" e "não tem comparação" com a de "há um ano".

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