25 nov, 2021 - 20:51 • Lusa
O presidente da Associação de Discotecas Nacional disse, esta quinta-feira, precisar de mais informações para se pronunciar sobre as novas regras no âmbito da pandemia e admitiu que um modelo de testagem como o da Madeira poderia ser "benéfico".
"Neste momento, há muitas dúvidas no ar, começando pelo facto de não percebermos muito bem a situação dos testes" que será necessário apresentar para ir a discotecas e bares a partir de 1 de dezembro, mesmo no caso de vacinados contra a Covid-19, disse à Lusa o presidente da Associação de Discotecas Nacional, José Gouveia.
A entrada nos espaços de diversão noturna vai estar sujeita à apresentação de teste negativo à Covid-19, mesmo para vacinados, a partir daquela data, estando as discotecas e os bares encerrados entre 2 e 9 de janeiro, anunciou o primeiro-ministro, António Costa, esta quinta-feira.
Para José Gouveia, para se poder pronunciar, a Associação de Discotecas Nacional tem de perceber que "tipo de testes" serão necessários para entrar nos espaços de diversão noturna, "a sua durabilidade" e "de que forma devem ser apresentados".
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A exigência de testes negativos de Covid-19 não será necessariamente um constrangimento, acrescentou.
"Se estivermos a falar de um teste à imagem daquilo que se está a fazer na Madeira, que é um teste semanal que dá acesso a todas as atividades, parece-me a mim que todos concordarão que será benéfico e que haverá uma participação massiva", disse José Gouveia.
Já "um teste que é só para sair à noite", representando "mais um custo para o utente da noite", já será diferente e "não estará muito certo", acrescentou.
Outro aspeto que a associação precisa de ver esclarecida antes de se pronunciar são "os apoios para quem vai estar encerrado" na semana de 2 a 9 de janeiro, sendo assim necessário esperar pela publicação da legislação hoje aprovada pelo Conselho de Ministros.
A entrada nos bares com espaço de dança e discotecas, que abriram em 1 de outubro depois de encerrados cerca de 19 meses devido à pandemia, estava até agora cingida apenas à apresentação do certificado digital, que podia ser relativo a vacinação, recuperação ou de realização de teste negativo.
O encerramento das discotecas e dos bares, de 2 a 9 de janeiro, decorre numa “semana de contenção de contactos”, referiu o primeiro-ministro, em que também as escolas estarão fechadas e o teletrabalho voltará a ser obrigatório.
António Costa apresentou esta quinta-feira, numa conferência de imprensa após uma reunião do Conselho de Ministros, em Lisboa, um conjunto de medidas relativas à pandemia que entrarão em vigor a partir de 1 de dezembro.
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