25 nov, 2021 - 23:40 • Sérgio Costa , com Redação
A infecciologista do Hospital S. João Margarida Tavares pensa que a maioria das medidas propostas pelo Governo para travar a quinta vaga da pandemia "são adequadas", mas considera que "a semana de contenção é um bocadinho ingrata".
"Preocupa-me, porque as crianças não vão à escola e isso significa que pelo menos um dos pais terá de ficar com as crianças. É uma medida ingrata e custosa", explica, à Renascença.
Por outro lado, a especialista realça que "a intensificação dos testes e o uso de máscara e do certificado" são acertadas, mas teme que a testagem na visita a lares "seja difícil de implementar".
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Margarida Tavares aponta que o primeiro-ministro "não esclareceu" que tipos de testes devem ser usados.
"O PCR pode detetar uma positividade de infeções passadas e que já não são contagiosas. É uma questão que vamos debater nos próximos tempos", diz.
A infecciologista do Hospital S. João também vê com bons olhos o reforço da vacinação e defende que "é essencial" avançar com a vacinação das crianças, a partir dos cinco anos.
"É a faixa etária que está a ter uma maior incidência de infeção e a vacina é segura e eficaz", destaca.