03 dez, 2021 - 22:30 • Lusa
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De acordo com o relatório de monitorização das “linhas vermelhas” da pandemia, da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Ricardo Jorge (INSA), há 34 casos identificados da variante Ómicron em Portugal.
Segundo os dados divulgados esta sexta-feira, "a variante Delta (B.1.617.2) é a variante dominante em todas as regiões, com uma frequência relativa de 100% (em atualização) dos casos avaliados na semana 46/2021 (15 a 21 de novembro) em Portugal".
Por sua vez, "a situação epidemiológica da variante Ómicron encontra-se ainda em evolução e investigação", tendo sido apontado que, "às 18h00 do dia atual, estão identificados um total de 34 casos" no país.
"Estes casos incluem os casos sequenciados para a variante Ómicron e os casos nos quais foram identificadas mutações específicas, fortemente preditores da variante Ómicron", de acordo com o relatório das Linhas Vermelhas.
De momento, "estes casos foram assintomáticos ou apresentaram sintomas ligeiros, não tendo ocorrido internamentos ou óbitos", adianta a análise de risco da pandemia.
De acordo com o relatório semanal da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), foram identificados 30 casos confirmados de infeção por SARS-CoV-2 relacionados com o surto da Belenenses SAD, dos quais 28 casos foram sequenciados ou são fortemente preditores da variante Ómicron (através da identificação de mutações específicas), e dois casos ainda aguardam o resultado quanto à identificação da variante.
“Ainda na região de Lisboa e Vale do Tejo, foi identificado um caso fortemente preditor da variante Ómicron, com história de viagem recente a África do Sul”, enquanto na região Centro foram identificados, em três situações distintas, sete casos confirmados de infeção por SARS-CoV-2, dos quais cinco casos são fortemente preditores da variante Ómicron, e dois casos aguardam o resultado quanto à identificação da variante”, avança o documento.
Segundo o INSA, a investigação de amostras associadas a casos suspeitos (definidos por critérios epidemiológicos ou laboratoriais) é levada a cabo, através da pesquisa dirigida por PCR de mutações “marcadoras” desta variante de preocupação, a qual “constitui uma abordagem rápida e de potencial elevado valor preditivo”.
De acordo com as “linhas vermelhas”, a situação epidemiológica da variante Ómicron encontra-se ainda em evolução e investigação.
A Ómicron foi identificada pela primeira vez em países da África Austral e foi classificada como variante de preocupação pela Organização Mundial de Saúde a 26 de novembro de 2021.
A sua circulação está a ser alvo de uma monitorização apertada a nível mundial, tendo sido já detetada em vários países à escala global.