03 dez, 2021 - 08:32 • Lusa
As autoridades de saúde registam esta semana um total de 564 surtos ativos, a maioria em escolas, pouco mais de metade do máximo atingido em fevereiro, quando chegou a haver 921 surtos ativos no país, segundo a Direção-Geral da Saúde.
Na segunda-feira, Portugal continental registava 44 surtos em lares, 338 em escolas e 16 em instituições de saúde.
Do total de surtos ativos no início da semana, a maioria (280) localiza-se na área da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), seguida da ARS Norte (119), ARS centro (102) e ARS Algarve (35). Na ARS do Alentejo registavam-se 28 surtos ativos.
Estes 564 surtos ativos em território continental contrastam com os valores de fevereiro, quando o país atingiu um máximo de 921.
De acordo com os dados da DGS, a 29 de novembro registavam-se 44 surtos ativos em lares de idosos, envolvendo 830 casos de Covid-19. Em fevereiro, quando o país bateu o recorde de surtos em lares, havia 405 surtos, quase 10 vezes mais, com 12 mil infetados.
"A diminuição drástica neste contexto demonstra a importância que a vacinação tem tido no controlo da pandemia e na proteção da população mais vulnerável", sublinha a DGS.
Dados relativos a segunda-feira passada registam 338 surtos ativos em estabelecimentos de educação e ensino dos setores público e privado - escolas, ensino superior, creches e demais equipamentos sociais. No total, havia 2.959 casos de Covid-19 resultantes destes surtos, que dizem respeito a alunos, profissionais e coabitantes, parte dos quais já estarão recuperados.
A DGS dá ainda conta da existência, na mesma data, de 16 surtos em instituições de saúde, com 132 casos confirmados.
Um surto ativo é constituído por dois ou mais casos confirmados com ligação epidemiológica entre si no tempo e no espaço. Só depois de terem decorrido 28 dias após a data do diagnóstico do último caso confirmado (dois períodos de incubação sem novos casos) o surto é dado como encerrado, explica a autoridade de saúde.
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 1.154.817 pessoas e provocou, desde o início da pandemia, 18.471 mortes.
Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul, tendo sido identificados, até ao momento, 19 casos em Portugal.