07 dez, 2021 - 20:30 • Lusa
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Portugal ultrapassou na segunda-feira os 22 milhões de testes de despiste do coronavírus desde o início da pandemia, 642 mil dos quais realizados na primeira semana deste mês, anunciou esta segunda-feira a `task force´ que coordena o processo.
Em comunicado, o grupo de trabalho da estratégia de testagem para o coronavírus SARS-CoV-2 adiantou que, até segunda-feira, foram realizados um total de 22.042.987 milhões de testes, não incluindo os autotestes.
Destes mais de 22 milhões, 15,3 milhões foram testes PCR e 6,7 milhões testes rápidos de antigénio (TRAg), adiantou ainda a `task force´ liderada por Fernando Almeida, presidente do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
Segundo a mesma fonte, mais de 642 mil testes foram realizados entre 1 e 6 de dezembro, dos quais 416 mil (65%) foram TRAg de uso profissional, tendo Portugal ultrapassado em cinco dias – 30 de novembro e 2, 3, 4 e 6 de dezembro - uma testagem diária superior a 100 mil despistes do vírus.
Boletim DGS
Recuperaram da doença quase cinco mil pessoas nas (...)
A partir de 19 de novembro os TRAg de uso profissional efetuados nos laboratórios e farmácias que aderiam ao regime excecional de comparticipação voltaram a ser gratuitos, uma medida que abrange toda a população e que vai vigorar até 31 de dezembro.
Segundo dados disponibilizados à Lusa pela Associação Nacional de Farmácias, 812 farmácias estão a realizar esta testagem comparticipada pelo Serviço Nacional de Saúde, a que se juntam mais 203 laboratórios que aderiram a este regime excecional, de acordo com listagem atualizada esta segunda-feira pela Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed).
O regime excecional e temporário tinha cessado em outubro, tendo em conta que Portugal estava próximo de atingir os 85% da população totalmente vacinada contra a Covid-19, mas o ministério decidiu reativá-lo devido à atual situação epidemiológica, com o aumento de casos de Covid-19 e dos internamentos.
No acesso a lares e nas visitas a utentes em estabelecimentos de saúde e em grandes eventos culturais ou desportivos e discotecas passou a ser exigida a apresentação de teste de deteção do vírus SARS-CoV-2 com resultado negativo, uma medida que se aplica mesmo a pessoas vacinadas contra a Covid-19.