07 dez, 2021 - 08:13 • Olímpia Mairos com Redação
O Governo português vai realizar novos voos de apoio ao regresso entre Lisboa e Maputo, no próximo dia 8 de dezembro, e no sentido inverso, nos dias 9 e 11.
Segundo fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros, está marcado para amanhã um voo de Lisboa para Maputo e dois voos da capital moçambicana para Lisboa, na quinta-feira e no sábado.
Os passageiros que quiserem embarcar têm de ter teste negativo ou certificado de recuperação, sendo certo que à chegada os passageiros serão obrigados à realização de um novo teste de amplificação de ácidos nucleicos ou teste rápido de antigénio, “para despiste de infeção por SARS-CoV-2 e posterior sequenciação genómica, assim como para determinação de isolamento profilático pelas autoridades de saúde”.
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Os voos serão operados pela companhia aérea portuguesa TAP e, segundo a embaixada portuguesa na capital moçambicana, “subsequentemente, serão organizados voos adicionais desta natureza de acordo com as necessidades”.
Os voos servem de apoio ao regresso nos dois sentidos, depois de os Estados-membros da União Europeia (UE) terem decidido suspender temporariamente ligações aéreas com sete países da África Austral, incluindo Moçambique, devido à identificação da variante Ómicron do cornavírus, na África do Sul.
Podem embarcar no voo Maputo-Lisboa passageiros com nacionalidade portuguesa, titulares de autorização de residência em Portugal e cidadãos nacionais da UE, Estados associados ao Espaço Schengen e membros das respetivas famílias.
Também podem embarcar nacionais de países terceiros com residência legal num Estado-membro da UE, em trânsito para o país de origem ou de residência legal, além de outros que se enquadrem em situações humanitárias.
A reserva deverá ser feita diretamente junto da TAP, mas o consulado geral de Portugal em Maputo bem como o consulado geral na Beira estão disponíveis para ajudar quem tenha "dificuldade em efetuar a sua reserva" e tenha "comprovada urgência na deslocação, por motivos graves de saúde ou partida definitiva do país".
Até ao momento foram realizados dois voos de repatriamento que permitiram a chegada a Portugal de mais de 500 pessoas.
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